Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Bico calado
Corrida de camelos com jokeis robôs? Aconteceu no Quatar.
Jerónimo Martins multada na Polónia em 163 milhões por
"desonestidade profunda e desrespeito" pelas outras empresas. Mais de 200 produtores agrícolas terão sido prejudicados
por uma prática que, segundo o regulador, passava pela “imposição de descontos
de forma arbitrária” e “injusta” já depois de os produtos terem sido entregues
à distribuidora. Edgar Caetano, Observador.
Governo continua a descapitalizar a Segurança Social para
apoiar empresas. Ao mesmo tempo que se agrava sucessivamente a idade de acesso
à reforma - em 2021, sobe para os 66 anos e 6 meses -, bem como o fator de
sustentabilidade - que sobe para os 15,54% -, o Governo recorre aos fundos da
Segurança Social para financiar as medidas de apoio às empresas sem garantir a
compensação do Orçamento do Estado, deteriorando a sustentabilidade da
Segurança Social diz Eugénio Rosa. Via Esquerda.
O governo francês vai apoiar a Air France em 5 mil
milhões de euros. A Corsair será também apoiada. EurActiv.
Crescem os indícios do envolvimento de apoios britânicos
e holandeses a barbaridades cometidas na Síria, perante o silêncio cúmplice dos
media de referência. Recentemente, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte,
bloqueou uma moção parlamentar para permitir uma investigação independente ao
financiamento do governo holandês de grupos terroristas na Síria. Rutte inicialmente
tentou negar o seu envolvimento no arquivamento da investigação, mas o
interrogatório insistente dos jornalistas forçou-o a admitir a sua interferência
pessoal. De acordo com Rutte, tal investigação poderia resultar em “tensões com
nossos aliados [...] as vidas de ex-membros de grupos de oposição poderiam
estar em risco”. A proteção de Rutte aos grupos armados ilegais que causam
estragos na Síria são uma reminiscência da resposta do governo do Reino Unido a
perguntas parlamentares semelhantes pedindo clarificação sobre os grupos
armados apoiados pelo seu Ministério dos Negócios Estrangeiros. O argumento é omesmo: “por razões de segurança, não divulgamos os nomes dos
grupos moderados de oposição apoiados”. Muito provavelmente Rutte , ao rejeitar uma investigação,
está a evitar atritos com o Reino Unido e que a “oposição moderada” promovida
por ambos os governos consiste, de facto, em gangues extremistas selvagens que não
pensam outra coisa senão em realizer operações de limpeza étnica na Síria.
Vanessa Beeley, RT.
Sillicon Valley está a implanter uma indústria de
influência poderosa em Bruxelas nunca vista até agora. “As pessoas reivindicarão sempre a sua independência
política, académica ou intelectual - elas rejeitarão ter sido influenciadas”,
disse Marietje Schaake, uma ex-deputada do Parlamento Europeu que agora leciona
na Universidade de Stanford. “Mas a questão é: por que é que as empresas estão
a gastar tanto dinheiro em Bruxelas?” Adam Satariano e Matina
Stevis-Gridneff, NYTimes.
O Congresso dos EUA pediu às Finanças um relatório
justificando a razão pela qual audita mais os pobres do que os ricos. A
resposta é que não tem dinheiro e pessoal suficientes para auditar os ricos de
forma adequada. Então não vai. Paul Kiel, ProPublica.
O Bank of China Ltd. processou a BP de Singapura por
alegada fabricação de negócios de petróleo com Hin Leong, falido, na tentativa
desesperada de recuperar perdas após um dos maiores escândalos comerciais das
últimas décadas. Energy Voice.
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