Bico calado
- «(…) Veja-se, por exemplo, o caso do cantor Toy, que em
entrevista à TV Guia afirmou, dirigindo-se às televisões: “Por amor de Deus,
paguem-me alguma coisa!”, argumentando que agora não tem trabalho nem dinheiro
e que exige ser pago. As TV’s lá saberão se lhe vão pagar alguma coisa ou se
vão prescindir da presença do Toy, mas é ele quem na mesma entrevista salienta
que só para 2020 tinha agendados 130 concertos. Aqui chegados, paremos um
pouco. O Toy cobra em média 6.000 euros por concerto (https://ionline.sapo.pt/.../concertos-os-cach-s-dos...). Vezes
130 dá qualquer coisa como 780 mil euros num ano. Se metade desse dinheiro
(para ser mais do que generoso) for para pagar despesas (gasóleo, alimentação,
dormidas, salários, impostos), o nosso amigo Toy ainda fica com 390 mil
euros/ano. E note-se que são quase 400 mil euros limpos/ano em anos sucessivos.
E precisa de ajuda?... Precisa de ajuda para quê e porquê? Não poupou?... Pois
fez muito mal. Tivesse poupado. (…)» Jorge Alves, FB.
- O governo britânico deve dar sinal verde para uma vacina
contra o coronavírus e começar a sua distribuição no próximo mês. Para além do
desafio logístico de levar milhões de doses ao público, o governo também
enfrenta o obstáculo de convencê-los a tomá-las. Segundo uma sondagem da
British Academy e da Royal Society, mais de um terço dos britânicos dizem ter
dúvidas ou provavelmenet não irão tomar a vacina. Consta que o exército avançou
com uma unidade de “guerra contra a desinformação” para reprimir a propaganda
antivacina na internete. RT.
- Na Suíça, uma proposta para responsabilizar as
multinacionais sediadas no país por violações de direitos humanos e danos
ambientais cometidos pelas suas filiais no estrangeiro foi rejeitada em
referendo. A iniciativa enfrentou forte oposição do setor
empresarial e do governo, que temia que as regras prejudicassem as empresas
suíças em plena desaceleração económica. À medida que se aproximava o dia do
referendo, o setor empresarial intensificou a sua oposição à legislação
proposta. Vários executivos de multinacionais manifestaram-se contra ela, e as
empresas colocaram anúncios de página inteira em jornais suíços pedindo às
pessoas para votarem contra. Noele Illien, NYTimes.
- Maradona: o mais humano e imperfeito dos deuses -
coletânia de vídeos e textos pelo jornalista Nuno Ramos de Almeida.
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