terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Bico calado

  • «(…) Veja-se, por exemplo, o caso do cantor Toy, que em entrevista à TV Guia afirmou, dirigindo-se às televisões: “Por amor de Deus, paguem-me alguma coisa!”, argumentando que agora não tem trabalho nem dinheiro e que exige ser pago. As TV’s lá saberão se lhe vão pagar alguma coisa ou se vão prescindir da presença do Toy, mas é ele quem na mesma entrevista salienta que só para 2020 tinha agendados 130 concertos. Aqui chegados, paremos um pouco. O Toy cobra em média 6.000 euros por concerto (https://ionline.sapo.pt/.../concertos-os-cach-s-dos...). Vezes 130 dá qualquer coisa como 780 mil euros num ano. Se metade desse dinheiro (para ser mais do que generoso) for para pagar despesas (gasóleo, alimentação, dormidas, salários, impostos), o nosso amigo Toy ainda fica com 390 mil euros/ano. E note-se que são quase 400 mil euros limpos/ano em anos sucessivos. E precisa de ajuda?... Precisa de ajuda para quê e porquê? Não poupou?... Pois fez muito mal. Tivesse poupado. (…)» Jorge Alves, FB.
  • O governo britânico deve dar sinal verde para uma vacina contra o coronavírus e começar a sua distribuição no próximo mês. Para além do desafio logístico de levar milhões de doses ao público, o governo também enfrenta o obstáculo de convencê-los a tomá-las. Segundo uma sondagem da British Academy e da Royal Society, mais de um terço dos britânicos dizem ter dúvidas ou provavelmenet não irão tomar a vacina. Consta que o exército avançou com uma unidade de “guerra contra a desinformação” para reprimir a propaganda antivacina na internete. RT.
  • Na Suíça, uma proposta para responsabilizar as multinacionais sediadas no país por violações de direitos humanos e danos ambientais cometidos pelas suas filiais no estrangeiro foi rejeitada em referendo. A iniciativa enfrentou forte oposição do setor empresarial e do governo, que temia que as regras prejudicassem as empresas suíças em plena desaceleração económica. À medida que se aproximava o dia do referendo, o setor empresarial intensificou a sua oposição à legislação proposta. Vários executivos de multinacionais manifestaram-se contra ela, e as empresas colocaram anúncios de página inteira em jornais suíços pedindo às pessoas para votarem contra. Noele Illien, NYTimes.
  • Maradona: o mais humano e imperfeito dos deuses - coletânia de vídeos e textos pelo jornalista Nuno Ramos de Almeida.

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