Várias raízes de árvores cortadas na rua 19 foram
depositadas no largo da Câmara em protesto contra o abate massivo de árvores no
âmbito do projeto de requalificação daquela artéria.
O abate foi levado a cabo sem o conhecimento explícito de
todo o executivo camarário e da população em geral, pelo que o facto tem
provocado enorme polémica. O projeto de requalificação da rua 19 foi espoletado
pela implantação de um supermercado da Mercadona junto da primeira rotunda leste
da rua 19, à saída da A29 para Espinho.
1 comentário:
«(…) Com esta acção de corte de árvores estamos também a promover uma mensagem de
desrespeito pela natureza, ausência de preocupação perante árvores adultas com décadas
de existência, algumas com mais de 60 anos. Deveria ter sido considerado como requisito ao
projecto a coexistência de uso entre as ciclovias e as árvores. Relativamente ao comunicado da Câmara que justifica o abate das 131 árvores, além de tardio pois deveria ter sido comunicado previamente e não à posteriori, subsistem algumas dúvidas pois a explicação da doença das árvores não foi confirmada através da publicação dos relatórios fitossanitários, como seria de esperar. A tese de que as raízes estavam agarradas às canalizações também não foi sustentada pela apresentação dos vídeos que o executivo refere, sendo que neste caso, a nova canalização será construída em paralelo à existente e não por uma substituição directa. O comunicado confirma ainda que não existe um plano de compensação pelas árvores
cortadas. Refere apenas que serão plantadas árvores e arbustos onde for possível. Seria uma
boa oportunidade para quantificar essa plantação. (…)» Ernesto Morais, Espinhense, membro da Comissão Política Nacional do PAN – Marvé Viva 7out2020.
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