sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Bico calado

  • No final de Março de 2020, a fim de descongestionar as prisões francesas num momento em que a pandemia de COVID-19 ameaça causar muitos estragos, a ministra da Justiça francesa Nicole Belloubet ordena a libertação de 13 500 detidos nos dois meses que se seguem. Trata-­se de pessoas que já cumpriram o essencial da sua pena. No momento em que a ministra toma esta decisão, na prisão Lannemezan (Altos Pirenéus) está detido GeorgesIbrahim Abdallah, um militante comunista libanês que combateu a ocupação do seu país por Israel em 1978. Terminou a pena em 27 de Outubro 1999. O prolongamento da sua detenção deve muito ao clima criado por atentados aos quais ele é estranho. E também à mãozinha norte-americana, sempre presente em momentos cruciais de todo este processo. Pierre Carles, Uma vez "trerrorista", sempre terrorista – Le Monde diplomatique, edição portuguesa, agosto 2020.

Mapa internacional da cooperação médica cubana contra a Covid-19, MEM Publishers.

  • Os EUA anunciaram que vão começar a distribuir a vacina dentro de 24 horas após a aprovação. A meta, segundo autoridades federais, é que nenhum americano “tem que pagar um centavo” do próprio bolso. NYTimes. Não, senhores donos dos media portugueses, isto não é propaganda. Seria se fosse na Rússia.
  • A Nova Zelândia vai exigir que grandes bancos, seguradoras e empresas divulguem os seus riscos climáticos. A nova política entrará em vigor em 2023. Ela exige que todos os bancos, gestores de ativos e seguradoras com mais de NZ $ 1 bilião em ativos divulguem os seus riscos climáticos. The Conversation.

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