A Área Metropolitana do Porto lançou o concurso público para elaboração de um plano de ação para o controlo da população de gaivotas em cinco municípios costeiros, que inclui a implementação de testes piloto no terreno.
Pretende-se monitorizar as populações de gaivotas Larus fuscus e Larus michahellis na área de estudo, avaliando os padrões de reprodução, movimentação e alimentação da Larus michahellis.
Subscrito pelos municípios de Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia, o acordo contou com a abstenção de Espinho, cujo presidente, Pinto Moreira, defendeu que apesar do problema da população de gaivotas ter maior impacto nos municípios costeiros, era um problema metropolitano. «Ou aderimos todos, ou não faz sentido aderir», disse.
Esta é a segunda vez que a AMP pede um estudo sobre a população de gaivotas na área metropolitana. O alerta foi dado em 2008, pelo então presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, que à data afirmava que o forte crescimento do número de gaivotas na AMP ameaçava tornar-se uma praga nas cidades.
Um estudo elaborado pelo Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental sugeria a redução ou eliminação dos recursos alimentares às aves como solução mais barata, mais simples e mais eficaz. Expresso.
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