segunda-feira, 6 de julho de 2020

Passadiços do rio Teixeira: rejeitada a candidatura para a sua construção

  • A candidatura para a construção dos Passadiços do Teixeira, um projeto conjunto dos municípios de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vale de Cambra foi chumbada. Orçado em 2,8 milhões de euros, o projeto tinha uma extensão de 9 Km. As autarquias vão contestar o chumbo da candidatura. Jornal do Centro. «O chumbo dos passadiços do Teixeira, são uma lufada de esperança a esta nova tendência comercial de colocar pessoas de modo massivo, em locais de extrema sensibilidade ecológica, como o é o Rio Teixeira. Uma "moda" parola, de construir e investir dinheiro público, sem que que se tenha o mínimo de sensibilidade em cuidar e zelar pela fauna e flora local, inclusivamente espécies da lista vermelha de espécies. Moda parola, porque esta tendência ao invés de se traduzir em fomentar políticas ambientais, redundam numa afluência de pessoas com comportamentos negligentes, sem que por de trás disto exista um real valor educativo e de sensibilização. Podem perguntar: "mas é um polo de atratividade e economia!" Sugestão: olhem para as aldeias serranas ao abandono, e tratem sim de criar um plano estratégico de as reabilitar estruturalmente e segundo preceitos de conservação genuínos, com visão tradicional mas ao mesmo tempo progressista, de forma a não canalizar um mar de gente para um só local. Isso sim, investir olhando para o futuro, com o objetivo de cativar investimento jovem assente nos nossos valores endógenos que visem a promoção e o mercado dos nossos produtos tradicionais. Uma visão redundante sobre o que se pretende para o interior e para a interioridade.» Nuno Campos, FB.
  • PS, PSD, CDS e Chega votaram contra e chumbaram o projeto de resolução, apresentado pelo Bloco de Esquerda no parlamento, para cancelar os contratos de prospeção e produção de petróleo e gás nas áreas designadas de Pombal e Batalha. O documento sublinha que “a instalação desta indústria em território nacional vem em contraciclo com o delineamento de políticas nacionais e internacionais para combater as alterações climáticas”, que a península ibérica “é cientificamente reconhecida como um dos locais europeus onde os impactos das alterações climáticas serão mais gravosos” e é apontado que o Governo português deve “preocupar-se em dar o exemplo, impedindo a progressão da indústria petrolífera e promovendo a transição energética para energias renováveis”. O documento lembra ainda que, além das consequências climáticas, há impactos negativos locais como “elevado risco de derrame, com contaminação de solos e recursos hídricos e consequente destruição de biodiversidade”. “Não há nenhuma garantia de que os lucros obtidos por esta empresa, de capitais estrangeiros, não sejam expatriados, nem que o petróleo ou gás a ser produzido venha a ser consumido em Portugal ou tenha qualquer efeito sobre o preço dos combustíveis. Trata-se, em todas as dimensões, de um mau negócio para o país”, realça ainda o projeto bloquista. Esquerda.
  • A associação ambientalista Zero considera pouco transparente o processo de concessão de minas de lítio na serra da Argemela, que abrange os concelhos da Covilhã e do Fundão, no distrito de Castelo Branco.
  • Novas análises aos níveis de ruído provocados pela Central de Biomassa do Fundão confirmam todas as queixas dos vizinhos. A autarquia local estabeleceu um período de 3 meses para a empresa resolver o problema. Interior do Avesso.

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