Depois de abrir a 20 de julho, a zona balnear do ilhéu de Vila Franca do Campo foi considerada imprópria para banhos pela Direcção Regional dos Assuntos do Mar e voltou a encerrar. As análises à água evidenciaram altos níveis de excrementos. Numa primeira fase, a Direcção Regional dos Assuntos do Mar aventou a possibilidade de os excrementos terem origem no emissário submarino de Vila Franca do Campo, hipótese posteriormente descartada após análises levadas a cabo ao emissário por aquela Direçao e pela autarquia. Agora tudo leva a crer que a grande densidade de excrementos detectada na água do ilhéu de Vila Franca seja das gaivotas que aumentaram exponencialmente este ano em redor da zona balnear.
Todos os anos a SPEA vai ao ilhéu de Vila Franca do Campo chocalhar os ovos nos ninhos para impedir o aumento do número de gaivotas no monumento natural. Este ano porém, devido a pandemia da Covid-19, os especialistas da SPEA não foram ao Ilhéu por altura da nidificação, o que levou a que aumentasse em grande escala o número de crias que, sobretudo nos primeiros voos, são sedentárias no local de nascimento.
Contudo, a Direcção Regional dos Assuntos do Mar ainda não deu o trabalho por encerrado e continua a fazer análises e estudos para eliminar outras prováveis razões que levaram à situação actual da água do Ilhéu de Vila Franca do Campo considerada imprópria para banhos. CA.
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