sábado, 8 de fevereiro de 2020

Bico calado

  • «(…) Arlindo Consolado Marques, cidadão de Mação e Torres Novas, faz mais pelo rio Tejo que todos os funcionários dos organismos oficiais. Os seus textos no Facebook geraram a maior onda de indignação sobre a poluição recente no Rio Tejo e seus afluentes. Arlindo trabalha todos os dias na sua profissão e nas horas livres dedica-se a uma missão que põe em sentido qualquer jornalista sentado à secretária a escrever sobre a deputada Joacine, André Ventura e companhia Lda., alguns dos bobos de serviço. Arlindo é o exemplo de que muitos jornais e jornalistas estão a mais no mercado. Por muito que se critiquem as redes sociais há gente a trabalhar mais nas horas livres pela defesa do país e do seu património do que muitos jornalistas encartados. » Joaquim António Emídio, in O Mirante.
  • A Times Magazine revela a estória do longo e complicado relacionamento do presidente Trump com o Deutsche Bank. Ao emprestar-lhe mais de 2 biliões em duas décadas, o credor alemão de 1,5 trilião desempenhou um papel importante no posicionamento de um empresário sem recursos para se tornar presidente dos Estados Unidos. Mas esses mesmos empréstimos consolidaram a reputação de imprudência do Deutsche Bank - e tornaram-no um alvo de procuradores, reguladores e legisladores que tentam penetrar na opaca esfera financeira de Trump. The New York Times Magazine.
  • Boeing: a empresa e os funcionários de segurança dos EUA recusaram-se a cooperar numa investigação dos legisladores holandeses sobre um acidente perto de Amsterdão em 2009, que matou nove pessoas e teve semelhanças siginificaticas com dois acidentes recentes envolvendo o 737 Max daquela fabricante. O inquérito foi solicitado por uma investigação do New York Times.
  • «A Secretaria de Educação de Rondônia redigiu ofício com uma lista de 42 livros que as bibliotecas das escolas públicas deveriam retirar das estantes, encaixotar e devolver. Os títulos incluem Memórias Póstumas de Brás Cubas, Os Sertões e Macunaíma — três dos maiores clássicos da literatura brasileira. Além de Machado de Assis, Euclides da Cunha e Mário de Andrade, também foram listados no índex Ferreira Gular, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca, Nelson Rodrigues, Franz Kafka e Edgar Allan Poe. De acordo com o alerta do governo, as obras são impróprias para crianças e adolescentes.» O Globo.

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