Bico calado
- «Foram arrestadas em Angola todas as contas bancárias de Isabel dos Santos, do seu marido Sindika Dokolo e do principal gestor da empresária, o português Mário da Silva, a par de todos os activos que a filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos detém naquele país, incluindo as suas ações na Unitel, a maior empresa de telecomunicações do país, e as suas posições nos bancos BFA e BIC e a cadeia de hipermercados Candando. A decisão foi tomada pelo Tribunal Provincial de Luanda, a pedido do Serviço Nacional de Recuperações de Ativos em Angola, um departamento especializado do Ministério Público. No despacho do tribunal que fundamenta a providência cautelar, a que o Expresso teve acesso, vem explicado que “os requeridos estão a ocultar o património obtido às custas do Estado, transferindo-os para outras entidades” e é revelado que “Isabel José dos Santos, por intermédio do seu sócio Leopoldino Fragoso do Nascimento, está a tentar transferir alguns dos seus negócios para a Rússia, tendo a Polícia Judiciária Portuguesa interceptado uma transferência no Valor de 10.000.000,00 de Euros (dez milhões de euros) que se destinava a Rússia”. Leopoldino Fragoso do Nascimento, mais conhecido como general Dino, é o rosto de uma empresa chamada GENI, uma das principais accionistas da Unitel (com 25%) e accionista de referência do Banco Económico, antigo Banco Espírito Santo de Angola (BESA). De acordo com o documento judicial, a operação de transferência foi bloqueada pela Unidade de Informação Financeira (UIF) da PJ. Os 10 milhões de euros estavam depositados numa conta no Millennium BCP titulada pelo general Dino e tinha como destino uma conta titulada por uma sociedade chamada Woromin Finance Limited num banco na Rússia.(…)» Expresso.
- Nos EUA, mais de 50.000 pontes estão em perigo de desmoronamento, colocando em risco os condutores, alerta um relatório da American Road & Transportation Builders Association com base em dados governamentais. NBC.
- Na zona rural da Tanzânia, a disponibilização de ligações baratas à rede elétrica reduziu de 93% para 90% a proporção de pessoas que vivem com menos de 2 dólares por dia. A eletricidade não muda a vida dos pobres como se pensava, intitulava o Economist de 2 de fevereiro.
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