quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Bico calado

  • A gigante petrolífera Exxon parece estar acima das regras impostas pelo Twitter sobre a proibição de publicar anúncios de teor político ou de defesa de causas. Há quem tenha analisado ao pormenor esta questão e concluísse que há favoritismo em relação à petrolífera, deixando passar greenwashing da Exxon pretensamente defendendo o Ambiente e o clima. Heated.
  • Consta que os EUA estão a preparar a instalação de 2 bases militares em Deir Al-Zour, uma província do leste do país, rica em petróleo.
  • A campanha de Bernie Sanders acusa os grandes media de ignorarem intencionalmente as referências às últimas sondagens que mostram aquele senador a subir nas intenções de voto.
  • «O dinheiro das dívidas ocultas saiu dos bancos Credit Suisse e VTB em Londres para empresas do grupo Privinvest, em Abu Dhabi. De lá começou a distribuição de subornos para muitos países do mundo. A Justiça norte-americana estima em 200 milhões de dólares o valor gasto em subornos e comissões ilícitas. As figuras da elite política moçambicana que receberam subornos das dívidas ocultas através de contas de empresas e de particulares domiciliadas em Moçambique, Portugal, África do Sul e em paraísos fiscais como Maurícias, Hong Kong, Ilhas Virgens Britânicas. O sector imobiliário foi o mais usado para a lavagem do dinheiro. As evidências foram apresentadas pelo FBI, no tribunal de Brooklyn, que julga o executivo da Privinvest, Jean Boustani. O pagamento de subornos era efectuado por transferências bancárias, na maioria dos casos, mediante apresentação de facturas. As facturas eram dirigidas à empresa Logistics International SAL, do grupo Privinvest, a mesma que simulou ter contratado Armando Ndambi Guebuza, Bruno Tandande Langa e Teófilo Nhangumele, para trabalharem como engenheiros em Abu Dhabi e assim poderem abrir contas bancárias e receber dinheiro de suborno.» Centro de Integridade Pública.

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