quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Bico calado

  • Foi detido um técnico nomeado pela Federal Emergency Management Agency (FEMA) envolvido em fraudes relacionadas com 1,8 bilião de dólares atribuídos à empresa privad a Cobra Acquisitions Energy para ajudar a reparar a rede elétrica do país destruída pelo furacão Maria. Gizmodo.
  • Em Hong Kong, uma «jornalista» com um colete de jornalista, atira uma caixa metálica à cabeça de um polícia. Pior: parece que usar crianças é a última estratégia dos arruaceiros de Hong Kong.
  • Olly Robbins, o funcionário público que liderou os esforços de Theresa May para fechar um acordo Brexit com a União Europeia e se tornou um bicho-papão dos Eurocéticos, vai integrar o Goldman Sachs, informa o Financial Times.
  • Só na Faixa de Gaza, os militares israelitas feriram 30 jornalistas desde 22 de março, informou Michelle Bachelet, comissária da ONU em Direitos Humanos. MEM.
  • «Advoga que quem está a favor do acordo é o dono da razão? Não sei quem tem razão. Sei é que o debate, que devia ser linguístico, virou para muita gente uma questão patrioteira, sobre quem é o dono da língua. Acho isso muito estúpido. Devemos estar orgulhosos de uma língua que, por boas e más razões, é falada pelo mundo fora, mas não somos os donos dela. Só um idiota chapado é que acha que um povo que cabe num bairro. E dos mais pequenos, de São Paulo manda nesta língua. Mais do que caricato, é fascista. E lá está: no Brasil, os fascistas, Bolsonaro incluído, começam a dizer – “Em Portugal não querem o acordo.” E os de cá dizem o mesmo em relação ao Brasil. Une-os uma pulsão destrutiva. E, como num mau divórcio, vamos acabar todos sem nada, com uma língua destruída, em cacos, e quem se vai rir são os rivais desta língua. Há, ainda, a treta de os jornais portugueses, em vez de tomarem uma opção, permitirem aos seus cronistas que escrevam de acordo com a ortografia “X” ou “Y”, o que mostra fraqueza e medo – o tal amigo do fascismo. A solução é simples: o jornal toma uma opção e quem quer escrever lá continua a fazê-lo, com toda a liberdade, mas a ortografia é a aplicada pelo jornal e acabou-se. Aqui, às vezes, o jornal tem medo de perder a sua estrela. Mas sermos consequentes moralmente implica perdas.» Rui Zink, in Visão 29ago2019.
  • Entre 1998 e 2019, 306 escolas charter foram fechadas em Ohio, uma média de mais de uma escola charter encerrada por mês durante 20 anos. Dissident Voice.

1 comentário:

OLima disse...

«Foi detido um técnico nomeado pela Federal Emergency Management Agency (FEMA) envolvido em fraudes relacionadas com 1,8 bilião de dólares atribuídos à empresa privad a Cobra Acquisitions Energy para ajudar a reparar a rede elétrica do país destruída pelo furacão Maria.» - afinal há 3 envolvidos nesta fraude - https://beta.washingtonpost.com/national-security/fema-official-among-three-charged-with-bribery-scheme-tied-to-hurricane-relief-in-puerto-rico/2019/09/10/c45b3bd6-d3e6-11e9-9343-40db57cf6abd_story.html