- O governo Bolsonaro foi informado oficialmente em 7 de agosto, três dias antes do "Dia do Fogo" articulado por fazendeiros bolsonaristas do Pará, que os incêndios iriam começar. E nada fez. O Ministério Público Federal do Pará enviou um ofício ao Ibama, órgão do Ministério do Meio Ambiente, alertando para o ato criminoso, sem qualquer reação do governo. A Força Nacional de Segurança, subordinada a Moro, também foi alertada, mas nada fez. O MPF do Pará relata que funcionários do Ibama vinham sofrendo ataques por parte de madeireiros e grileiros, sem contar com proteção policial. Grupo no WhatsApp contratou motoqueiros e motosserras para desmatar e incendiar a floresta. Globo Rural revela como foi organizado o ‘dia do fogo’ no Pará; grupo “SERTÃO” tem 80 membros entre grileiros, garimpeiros e fazendeiros da região.
- O Ministério Público Federal em Santa Catarina está de posse de um dossiê com uma série de documentos apontando supostas irregularidades nas decisões de anulação de multas pelo atual presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim. Através desses sabe-se que, logo depois das eleições, os produtores, liderados por dirigentes de sindicatos rurais, foram cobrar do ministro Ricardo Salles e do Ibama a promessa feita por Jair Bolsonaro na campanha de acabar com o que chamava de “indústria de multas” ambientais. O acordo teria sido confirmado em 30 de janeiro na sede do Ibama, em Brasília, segundo carta do Sindicato de Lages ao presidente do Ibama e outros documentos. APublica.
Entretanto, para desviar as atenções do essencial, muitos babam-se a alimentar a briga de putos entre Bolsonaro e Macron por causa de comentários do primeiro a foto da mulher do segundo.
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