«Ficou a nu que temos de fugir dos senhores feudais do Médio Oriente, das oligopolísticas, campanhas energéticas com preços afinados ao milésimo de euro e, finalmente, deste tipo de sindicatos e associações patronais com um poder absolutamente desproporcionado.
Estamos naquele momento de adesão aos transportes públicos e à mobilidade elétrica. Não podia ser melhor para mudarmos de vida. O caso dos “oleodutos imaginários” é o expoente máximo das decisões político-carbónicas. Como explicar esta displicência de décadas na não construção dos gasodutos Sines-Aveiras e Estarreja-Leixões? O status quo era bom para o setor dos camiões-cisternas de materiais perigosos. Portanto, mais de duas centenas de camiões-cisternas atravessam diariamente as duas principais áreas metropolitanas do país como bombas ambulantes – numa contagem decrescente até que um dia algo de absolutamente catastrófico aconteça, como estabelece a lógica das probabilidades. Vai ser agora que acabamos com este escândalo de segurança nacional?»
Daniel Deusdado, in Petróleo, não. Nesta semana já estivemos perto – DN 19abr2019.
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