Na Alemanha, há alunos que pensam que as escolas não estão a dotá-los de competências para compreenderem e lidarem com as alterações climáticas. Por isso, tentam que os currículos sejam alterados.
Alega-se que os poucos conteúdos ambientais veiculados pelos manuais, normalmente os de ciências, privilegiam apenas soluções de baixo impacto. Decisões como, por exemplo, viver sem automóvel, o que corresponde a 2,4 toneladas de emissões de CO2 por ano, aparecem em apenas 4% das ações sugeridas em 10 manuais de ciências. Ter um só filho, o que pouparia 58,6 toneladas de CO2 por ano, é uma medida que é omissa.
Por isso, esses jovens estão a contatar editoras e políticos para alterarem o currículo escolar de modo a incluir referências a soluções de alto impacto em relação às alterações climáticas.
Mas alterar o currículo é extremamente difícil. A educação ambiental depende da prioridade que lhe é dada pelo sistema educativo, pelas autoridades locais, pela escola e pelo professor.
Além disso, não é fácil capacitar professores para essa tarefa quando eles já se encontram assoberbados com currículos enormes e pesados.
A solução será, segundo muitos investigadores, permear a temáticas das alterações climáticas em várias disciplinas. DW.
Não é por nada, mas isso já foi feito em escolas portuguesas já lá vão uns bons 25 anos. Concretamente, em 1995 e 96, foram publicados dois manuais de Inglês que incluíam temáticas ambientais em várias unidades didáticas. O Link-up, (ASA 1995) para o 10º ano e o Gateway (ASA 1996), para o 7ºano.
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