sexta-feira, 23 de março de 2018

Reflexão – O orçamento da defesa da floresta sofreu cortes de mais de 20 milhões entre 2011 e 2015

Cristas posando para tuga ver, fingindo trabalhar com roçadoura a limpar mato.

«O orçamento de despesa da entidade pública responsável pela gestão do património florestal do Estado e das áreas protegidas foi altamente afectado pelos cortes orçamentais do anterior governo. Entre 2011 e 2015, o orçamento caiu mais de 25%, passando de mais de 82 milhões de euros para pouco mais de 61 milhões durante esse período.

A fusão da Autoridade Florestal Nacional e do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade em 2012, que criou o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), resultou num corte de 10 milhões de euros no seu financiamento, logo no primeiro ano completo do governo do PSD e do CDS-PP, com Passos como primeiro-ministro e Cristas como ministra da tutela.
Até à derrota eleitoral de 2015, o orçamento do ICNF foi sofrendo cortes sucessivos, perdendo outros 10 milhões de euros até ao final da legislatura. O orçamento para investimento foi o que mais sofreu a partir de 2013: nesse ano passa de 9 para 3 milhões de euros; em 2014 é praticamente obliterado, passando para 500 mil euros.» 


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