terça-feira, 6 de março de 2018

Bico calado

Yaron Schmid, NG.
  • O Reino Unido vai receber gás natural liquefeito da Rússia para fazer face à escassez e alta de preços da energia estimulada pelas baixas temperaturas registadas nos últimos dias. Estará o Reino Unido a furar o bloqueio ordenado pelos amigos do outro lado do Atlântico?
  • Os processos judiciais contra as petrolíferas Shell e Eni sobre corrupção no setor petrolífero nigeriano foram adiados para meados de maio. As empresas são acusadas de suborno e corrupção na compra de um campo petrolífero offshore na Nigéria.
  • A propósito de o licenciado Passos Coelho ter sido catapultado a professor catedrático do ISCSP, escreve Carlos Esperança, no FB: «(…) A grande referência é o seu ex-diretor, Adriano Moreira, licenciado em Direito desde 1944 e homem de grande cultura e inteligência, que chegou aí a catedrático de Relações Internacionais, sem qualquer doutoramento ou simples pós-graduação, e a democrata, ‘vox populi’, depois de ter sido responsável pelo período de maior repressão na guerra colonial e de reabrir o campo de tortura do Tarrafal, como ministro do Ultramar (1961/63).(…)»
  • Trump adjudicou a construção de uma secção do muro entre os EUA e o México a uma pequena empresa filial de outra que foi várias vezes processada por não pagar subempreiteiros e acusada, em 2016, de práticas de faturação fraudulentas.
  • «Em nome dos direitos humanos, essas organizações pioraram de facto a crise na Síria. Eles nunca trataram honestamente da verdadeira origem dessa crise, o objetivo de dos EUA e seus aliados, estabelecido há sete anos, de destruir o governo de Damasco, como parte de um plano mais vasto para destruir o eixo estratégico Irão-Síria-Hezbollah em todo o Oriente Médio. (…) Ao chamar rebeldes e “oposição” a grupos armados violentos, essas organizações de "direitos humanos" escondem a sua verdadeira natureza. Ao chamar "regime" ao governo sírio, em vez de governo legítimo da Síria, representando a Síria na ONU e representando os interesses dos sírios, eles procuram degradá-lo. Ao acusá-lo de realizar ataques indiscriminados contra a sua própria população civil, com base no que lhes contam as suas fontes manipuladoras, eles procuram demonizá-lo. Ao acusá-lo de realizar ataques de armas químicas, sem apresentar provas, perpetuam as mentiras e as invenções dos grupos armados e dos governos que os apoiam. (…)  No seu relatório sobre a Síria para 2017/18, a Amnistia Internacional (AI) persiste na sua narrativa enganadora sobre o destino de Aleppo Oriental e Ghouta Oriental. (…) A AI refere-se às zonas do leste de Ghouta controlados ou "contestados" por "grupos de oposição armados" não especificados e repete a treta de que o governo sírio levou a cabo o ataque de armas químicas contra Khan Shaikhun em abril do ano passado. (Refira-se que o Secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, disse recentemente que os EUA não tinham provas de que o governo sírio tivesse usado sarin, o agente alegadamente lançado sobre Khan Shaikhun.) Se a AI não tem provas disso, então por que registou isso como um facto? Ou será para provocar mais danos de propaganda contra o governo sírio?» Jeremy Salt.

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