sábado, 24 de fevereiro de 2018

Bico calado

Imagem colhida aqui.
  • 3 mil britânicos morrem anualmente de frio, conta o Independent.
  • O governo suíço vai aliviar os requisitos dos bancos afetados pelo regime de Too Big To Fail (TBTF) para garantir que não estejam sujeitos a uma carga tributária adicional como resultado da legislação.
  • Índice de transparência de Portugal 201729º em 180 países analisados. Muito melhor do que Espanha (42), Itália (54), Grécia (59), China (77), Índia (81), Kuwait (85), Brasil (96), México/Rússia (135), Moçambique (153) e Angola (167). Os países mais «limpos» são a Nova Zelândia (1), a Dinamarca (2) e a Finlândia/Noruega/Suíça (3).
  • «O PSD pós-congresso não é um saco de gatos, é um ninho de vespas aziadas. Dos apupos à ex-braço-direito de Marinho Pinto, agora vice-presidente do PSD, passando pela voz não tão grossa, mas grosseira, de Montenegro - que afirmou no congresso: "Não deixe que o PSD se transforme no grupo de amigos de Rui Rio ou na agremiação dos amigos de Rui Rio", enquanto se preparava para formar um PSD de inimigos de Rui Rio - até à falta de Hugo Soares a uma reunião da Comissão Política, justificada por Rio e absolutamente injustificável segundo o ainda líder da bancada parlamentar, tudo leva a concluir que o PSD é um partido aos pedaços. Se a chamada Geringonça tivesse um dia assim, seria o fim. Se alcunharam o actual Governo de Geringonça, o mínimo é dar o nome de Traquitana a este PSD.» João Quadros, in Passaram ainda além da Traquitana – JNegócios 23fev2018.
  • «A NRA é uma organização terrorista. Os media deviam falar da NRA da mesma forma que fazem com o ISIS. Total de mortes nos EUA inspiradas em ISIS = 79. Graças à NRA e aos políticos que ela compra, tivemos 1,2 mil milhões de norte-americanos mortos por armas desde que John Lennon foi abatido a tiro em New York.» Michael Moore.

1 comentário:

OLima disse...

A propósito de Índice de transparência de Portugal 2017:
A escolha de um título diz-nos muito sobre a mensagem que um Jornal pretende passar.
Foquemo-nos neste exemplo, do Jornal de Negócios: foi publicado pela Transparency International um "Índice de perceção de corrupção", composto por 180 países, no qual Portugal figura em 29.º, ex-aequo com o Qatar e o Taiwan, subindo um ponto em relação ao ano anterior.

O título do Jornal de Negócios é o seguinte: "Estado português tem "fama" de ser tão corrupto como o Qatar".

Em 2014, aquando da publicação do mesmo índice, Portugal estava em 31.º lugar, tendo também subido um ponto, ficando ex-aequo com o Chipre, Botswana e Porto Rico e atrás - nem sequer ex-aequo - do Qatar.

O título do Jornal de Negócios de então foi o seguinte: "Portugal melhora no ranking de corrupção e está a meio da tabela na Europa".

Não vem neste post qualquer crítica específica ao Negócios: as diferentes pessoas por detrás da notícia tiveram olhares distintos perante realidades semelhantes.

Contudo, num resultado marginalmente pior em 2014, o resultado foi uma notícia globalmente positiva. No resultado de 2017, ligeira mas não significativamente melhor, a notícia soa globalmente negativa e até zombeteira.

Fica este exemplo para demonstrar a importância de o leitor interpretar, por si, os factos que servem de base à notícia, procurar diversificar as fontes de informação e não engolir os pontos de vista do jornalista/jornal que nos fez chegar a informação: nem quando ela é positiva, nem quando ela é negativa.

2018:
http://www.jornaldenegocios.pt/…/estado-portugues-tem-fama-…

2014:
http://www.jornaldenegocios.pt/…/portugal_melhora_no_rankin…

Índice da Transparency International:
https://www.transparency.org/…/corruption_perceptions_index…

in Os truques da imprensa portuguesa
https://www.facebook.com/ostruques/photos/a.410940029103291.1073741828.410931902437437/747500852113872/?type=3&theater