quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Lisboa: solos contaminados com comissão de acompanhamento em silêncio

Serra da Freita. Foto: Jorge Moreira 11dez2017.
  • Há cerca de 9 meses a Agência Portuguesa do Ambiente anunciou a criação de uma comissão técnica para acompanhar e monitorizar as obras na região de Lisboa que envolvessem solos contaminados, concretamente na zona das obras de construção de um parque de estacionamento subterrâneo para o Hospital CUF Descobertas. A comissão deveria definir medidas concretas para gerir os solos e estabelecer orientações para o futuro. Mas até agora nada, lembra o Público.
  • As enxurradas dos últimos dias arrastaram as cinzas dos fogos, deixando a água imprópria para consumo, como aconteceu em Góis e Ansião. As populações foram aconselhadas a ferver a água antes de a consumirem. RR.
  • A viabilidade da geoengenharia como tecnologia para travar o aquecimento global é duvidosa e uma ameaça para o Ambiente em geral, conclui o 7º congresso dos Ecologistas en Acción.  El Confidencial.
  • A França vai atribuir 13 bolsas de investigação a cientistas norte-americanos para, naquele país, para procurarem soluções para combater as alterações climáticas. Reuters.
  • Dois anos depois da cimeira que firmou o Acordo de Paris, reúnem-se naquela cidade chefes de estado, representantes da sociedade civil e empresários. Apesar da ordem de trabalhos estar relacionada com o futuro da economia verde, a presença de grandes empresários levanta suspeitas acerca da possibilidade de serem abordados projetos de infraestruturas ligadas a combustíveis fósseis. GR.
  • Porque será que a deputada conservadora Andrea Leadsom anda a apagar as postas que escreveu no seu blogue defendendo a caça à raposa? TP.
  • A British Columbia anunciou o lançamento de um projeto de barragem no valor de  8,7 biliõese dólares, aprovado pelo governo anterior daquela província do Canadá, colhendo a crítica do grupo dos Verdes e ameaças de processos judiciais de grupos índios. Reuters.
  • Afinal a Exxon Mobil disse que vai publicar novos pormenores sobre como as mudanças climáticas poderiam afetar os seus negócios, numa atitude vista como destinada a apaziguar os críticos. Tudo isto depois da petrolígera ter pedido ao supremo tribunal de Massachusetts bloqueie o pedido do procurador geral para aceder a dados de modo a comprovar que a empresa, durante décadas,  escondeu o facto de ter conhecimento dos impactos dos combustíveis fósseis sobre o clima.

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