Foto: jean-Jacques Alcalay /Comedy Wildlife Photo Awards 2017
- «A legionela é uma bactéria que se tornou mediática desde que há três anos infectou cerca de 400 pessoas em Vila Franca de Xira, tendo 14 acabado por morrer. Na altura, as responsabilidades recaíram sobre empresas privadas. Com o Estado fora do caso, o surto não foi politizado e que se saiba não houve lugar a pedidos de desculpa às vítimas.» Estrela Serrano in Quando não era moda os ministros pedirem desculpa - Vai e vem.
- «Lamento muito informá-lo, caro Presidente Marcelo, mas ao contrário do que costuma apregoar por aí, os portugueses não são o povo mais generoso do mundo. (…) O povo cuja generosidade V.Exª não se cansa de enaltecer, ocupa um modestíssimo 104º lugar no ranking dos povos mais generosos do mundo. (…) Espero que esta notícia não o abale e até o incentive a prosseguir a sua política dos afectos. Já agora, senhor presidente, sugiro-lhe a visita aos três países mais generosos do mundo, onde os seus afectos serão certamente retribuídos com algo mais singelo e menos sofisticado do que as "selfies", mas com muita bondade. São eles: Myanmar , Indonésia e Quénia. Quem os conhece percebe bem porquê e nem sequer estranha que Myanmar ocupe o 1º lugar pelo quarto ano consecutivo.» Carlos Barbosa de Oliveira, in Tenho uma má notícia para si, senhor Presidente! - Crónicas do rochedo.
- O massacre de Las Vegas não estimulou a venda de armas, e o setor está dececionado. Lee Fang, in The Intercept.
- «(…) Se o homem à frente do país mais poderoso do mundo não acredita nas alterações climáticas e tuíta a ameaçar com um mar de fúria e fogo a Coreia do Norte, dirigida por um fulano “baixo e gordo” a continuar a sua senda para o desconhecido e imprevisível, que vai suceder ao mundo? Se o querido dirigente, grande líder, continuar a ter o dedo no gatilho ameaçando os EUA com um dilúvio de fogo nuclear, o que pode suceder ao mundo? Se a Coreia do Sul continuar a procurar a superioridade militar para dissuadir o Norte, que vai suceder ao mundo? É estranho que dois sistemas tão antagónicos gerem dois líderes cujas emoções e sentimentos os façam parecer gémeos. A diferença no modo como se exprimem quanto ao conflito é quase nula. Primários como as crianças e desbocados como todos os que vivem centrados em si próprios. O mal é o poder que têm.(…)» Domingos Lopes, in O baixo e gordo e o velho decrépito - Público 15nov2017.
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