«Esta foto aérea mostra duas frentes de incêndio rigorosamente paralelas, entre Aveiro e Figueira da Foz. A extensão era de duas ou três dezenas de quilómetros. Esta estranha ocorrência, só por si, dá azo a muitas perguntas. Acontece que o cenário repetia-se mais abaixo, entre a Figueira da Foz e a Nazaré. Na zona onde se situa (ou situava) o Pinhal de Leiria. (JAG)
(...) Pergunto eu: um incêndio como o da foto resulta de uma queimada? De um acto intencional de um incendiário isolado?
Lembro que se trata de frentes de fogo rectilíneas com dezenas de quilómetros. Não é preciso ser especialista para ter uma ideia do que aconteceu. (...)
Em todas as medidas de prevenção de incêndios florestais preconizadas, não vejo nenhuma que admita uma acção deliberada de terrorismo incendiário. E no entanto ele move-se.»
João Alferes Gonçalves, in Clube de Jornalistas.
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