Imagem reciclada daqui.
As recentes obras de requalificação da Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, com a implantação de um dique fusível na sua foz e a redução da sua bacia não garantem a sustentabilidade deste ecossistema, alerta Domingos Monteiro em ofício enviado à Assembleia Municipal de Espinho.
Primeiro, porque com a redução da sua bacia, a Barrinha viu diminuída a sua capacidade recetora das chuvadas mais intensas, o que poderá significar menos segurança para pessoas e bens, uma vez que o risco de inundações terá aumentado.
Segundo, porque o dique fusível retém muito lodo e impede a renovação de toda a bacia, enquanto que, antes da primeira intervenção há 12 anos, «desaguando de forma natural e com a suficiente capacidade, o canal da foz refundava, as marés mais vivas entravam e deixavam em substituição areia limpa e permitiam a entrada de muitos peixes e mariscos, importantes para a subsistência das populações vizinhas e para a manutenção da avifauna que lhe deu estatuto com interesse internacional».
Domingos Monteiro alerta para o pior que poderá estar para vir, uma vez que os responsáveis decidiram reduzir a área dragada para 21 hectares. Por isso, o munícipe paramense apela: «Agradeço que esta mensagem seja entregue à nossa Câmara e aos membros desta Assembleia para que ponderem e atuem.»
Valerá a pena (re)ver o que o Ambiente Ondas3 escreveu sobre este assunto em 4 de maio e em 24 de abril.
1 comentário:
Que vale perder tempo a denunciar plágios?
“Dique fusível e redução da área dragada não garantem sustentabilidade do ecossistema”
Publicado por: OvarNews 15 Setembro, 2017 Deixe um comentário
As recentes obras de requalificação da Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, com a implantação de um dique fusível na sua foz e a redução da sua bacia não garantem a sustentabilidade deste ecossistema, alerta Domingos Monteiro em ofício enviado à Assembleia Municipal de Espinho.
Primeiro, porque com a redução da sua bacia, a Barrinha viu diminuída a sua capacidade receptora das chuvadas mais intensas, o que poderá significar menos segurança para pessoas e bens, uma vez que o risco de inundações terá aumentado.
Segundo, porque o dique fusível retém muito lodo e impede a renovação de toda a bacia, enquanto que, antes da primeira intervenção há 12 anos, “desaguando de forma natural e com a suficiente capacidade, o canal da foz refundava, as marés mais vivas entravam e deixavam em substituição areia limpa e permitiam a entrada de muitos peixes e mariscos, importantes para a subsistência das populações vizinhas e para a manutenção da avifauna que lhe deu estatuto com interesse internacional”.
Domingos Monteiro alerta para o pior que poderá estar para vir, uma vez que os responsáveis decidiram reduzir a área dragada para 21 hectares. Por isso, o munícipe paramense apela: “Agradeço que esta mensagem seja entregue à nossa Câmara e aos membros desta Assembleia para que ponderem e actuem.”
http://www.ovarnews.pt/dique-fusivel-e-reducao-da-area-dragada-nao-garantem-sustentabilidade-do-ecossistema/
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