Foto de José Pereira 6jul2017.
- «(…) Ele, doutorado em Direito e professor universitário, quer fazer-se notar por ser boçal. É o estilo que faz a sua candidatura, é aí que joga o seu destino. Ele quer ser conhecido no país pelo modo Trump. (…) É na pesporrência, na ligeireza, no fanatismo que determina os lugares da normalidade no comentário desportivo (há excepções), que Ventura aprendeu a lançar achas para a fogueira. Como os dirigentes dos clubes, Ventura percebeu que, para ser notícia, é preciso saber ser detestável. O facínora é quem vence na comunicação clubística. E o futebol é um bom caminho para a política (…) Que a grande maioria dos ciganos trabalhe e não depende de prestações sociais (…), que importa isso para Ventura? Ele já se colocou no mapa nacional, graças à sua exibição xenófoba. Sairá depressa, é certo, a sua derrota nas eleições em Loures é inexorável, mas ele pensa em outros voos. Para isso, só precisa de ficar agarrado a um clube de futebol numa televisão perto de si e ir proferindo uns dislates ofensivos, para que alguém vá reagindo e se fale dele.» Francisco Louçã in Um virtuoso do racismo – Público.
- O ex-diretor provincial de Coordenação da Ação Ambiental na Zambézia, (...), está na mira do Ministério Público e incorre em pena de prisão, devido ao alegado desvio de dinheiro do Estado. É o terceiro caso de roubo do erário, num espaço de um mês, na mesma província. O primeiro implica o diretor provincial de Educação, (...), e o segundo envolve o ex-diretor provincial da Agricultura e Segurança Alimentar, (...), ora preso. A Verdade.
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