quinta-feira, 1 de junho de 2017

Reflexão - Trump cometeu um erro histórico

Escultura de Isaac Cordal. Imagem captada aqui.

O secretário-geral das Nações Unidas avisou que a saída dos EUA do acordo de Paris sobre o Clima traria impactos negativos a nível económico, social e de segurança para aquele país. «Hoje, a economia e os aspetos sociais estão ligados aos aspetos ambientais, mas também estão ligados aos aspetos de segurança, estão ligados aos riscos de conflito, e se se deixar um vazio para que outros o preencham, pode estar-se a criar um problema para a nossa própria segurança interna», acrescentou. No entanto, sublinhou que, caso os EUA rompessem o acordo, seria importante que cidades, estados e empresas do país continuassem empenhados nos objetivos estabelecidos pelo acordo. The Guardian.

Sabe-se, entretanto, que mais de 282 investidores mundiais com bens avaliados em mais de 17 triliões de dólares, subscreveram uma carta aos países do G7 e do G20 apelando ao bom senso. O esforço terá sido infrutífero. Espera-se que concretizem a sua vontade através de ações concretas em prol do Ambiente e do Clima.

Reações à decisão norte-americana:

  • Bloomberg: A procura e o consumo de carvão baixa em todo o país, excepto no Nebraska. 
  • Vicente Fox (presidente do México 2000-2006): A herança de Trump será de caos e de terror em vez de esperança pela paz e por um mundo melhor.
  • Sierra Club: Trump cometeu um erro histórico (…) como pode um líder mundial estar tão divorciado da realidade e da moralidade? (…) Virou as costas ao que o povo e o mercado exigem, e desprezou descaradamente a segurança das nossas famílias apenas para permitir que a indústria de combustíveis fósseis ganhe mais alguns dólares. Esta decisão fará a América perder terreno para nações como a China e a Índia, que beneficiarão com o desenvolvimento da economia de energia limpa, enquanto Trump tenta levar o nosso país de volta ao século 19. (…) Todas as decisões desastrosas de Trump contarão com a oposição de ativistas de base, comunidades de vanguarda, de governos locais e cidadãos preocupados em todo o país e que não deixarão de lutar para garantir que a energia limpa continue a crescer cada vez mais

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