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A Defesa norte-americana é a maior poluidora do país, talvez até mesmo do planeta, diz Whitney Webb na MPNews.
A semana passada, a basa naval de Virginia Beach derramou 356 mil litros de combustível de aeronaves numa linha de água a menos de uma milha do Oceano Atltântico. Os media pouco ou nada disseram.
Produzindo mais resíduos perigosos do que as cinco maiores empresas químicas dos EUA combinadas, o Departamento de Defesa dos EUA deixou a sua herança tóxica em todo o mundo sob a forma de urânio empobrecido, óleo, combustível de aviação, pesticidas, Agente Laranja e chumbo, entre outras. Em 2014, a antiga responsável pelo programa ambiental do Pentágono declarava à Newsweek que, só no território dos EUA, ela tinha que se desembaraçar de 39 mil áreas contaminadas …
Isto para não esquecer que os EUA realizaram mais testes de armas nucleares do que todos os outros países juntos, também são responsáveis pela enorme quantidade de radiação que continua a contaminar muitas ilhas no Oceano Pacífico. As Ilhas Marshall, onde os EUA despejaram mais de 60 armas nucleares entre 1946 e 1958, são um exemplo particularmente notável. Que o digam os habitantes das Ilhas Marshall e Guam que continuam a sofrer de elevados casos de cancro. Que o digam as comunidades dos índios Navajo, cujos territórios foram esventrados para se extrair urânio. Que o digam os iraquianos, com 90% do seu território desertificado por ação do urânio empobrecido. Que o digam os militares norte-americanos que participaram na invasão do Iraque em 2003 e que agora sofrem de cancro galopante.
Vagamente relacionado: Para quando a descontaminação dos solos da base aérea da Terceira?
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