Os campeões europeus da sobrepesca
- Espanha e Portugal lideram o ranking dos países europeus que ultrapassam, respetivamente em 38 e 34% e entre 2001 e 2017, as quotas de pesca aconselhadas pelos cientistas, alerta um relatório do Observatório Corporativo Europeu. Holanda, Irlanda, Alemanha e Reino Unido seguem-se-lhes. Pior: o aumento das quotas foi conseguido atrás de fortes pressões de lóbis da indústria pesqueira, nomeadamente usando passes de imprensa para aceder ao edifício da EU enquanto decorriam negociações entre ministros. Foi assim que, durante as negociações de dezembro de 2016, lobistas da indústria pesqueira holandesa reuniram com o ministro das pescas da Holanda no interior do edifício do Conselho para apresentarem as suas propostas; foi assim que, em 2015, representantes da indústria pesqueira espanhola fizeram o mesmo. CEO.
- Os ministros de energia de Espanha, França, Itália e Portugal enviaram uma carta conjunta à Comissão Europeia solicitando a remoção de obstáculos aos investimentos em eficiência energética, nomeadamente a revisão de normas de contabilidade nacional para os contratos de eficiência energética do setor público. A remoção destas barreiras «representaria um fator decisivo para a consecução dos objetivos estabelecidos na cimeira do clima em Paris em 2015, tornando possível a Europa liderar a transição energética mundial para um modelo mais limpo». ER.
- A Progress Energy, subsidiária da Petronas, - a petrolífera estatal da Malásia cortejada pelo governo da British Columbia (BC) -, construiu pelo menos 16 barragens sem licença no norte da BC para servirem de lagoas de retenção às centenas de milhões de litros de água utilizados nas suas controversas operações de fraturação hidráulica. Canadian Centre for Policy Alternatives.
- Quatro organizações ambientalistas processaram o Serviço Florestal dos EUA e o Bureau of Land Management, numa tentativa para barrar os projetos de fraturação hidráulica numa zona da única floresta nacional do estado do Ohio. O processo alega que as agências federais não analisaram suficientemente os riscos para as bacias hidrográficas, saúde pública, clima e espécies ameaçadas. Reuters.
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