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Quebras acentuadas no custo da energia solar e eólica puseram o mercado global da energia de pernas para o ar, escreve Joe Romm na Think Progress.
Durante anos, os adversários das renováveis alegavam que elas eram caras. A realidade é outra.
As renováveis sem subsídio tornaram-se, de longe, a fonte mais barata da nova energia em cada vez mais países, diz um relatório das Nações Unidas/Bloomberg New Energy Finance.
Em apenas um ano, o custo da produção mundial de energia solar baixou em média 17%, diz o relatório. Os custos médios da produção de energia eólica em terra caíram 18% o ano passado, enquanto os da eólica no mar desceram 28%.
«Em vez de terem que subsidiar energias renováveis, as autoridades podem agora ter que subsidiar centrais de gás natural para as ajudar a reforçar a fiabilidade da rede», diz Michael Liebreich
Eis exemplos de preços das renováveis em 2016:
$60 por MWh – solar, em Rajasthan, Índia, em janeiro;
$30 por MWh – eólica, em Marrocos, em janeiro
$37.70 por MWh – eólica, no Peru, em fevereiro
$40.50 – solar, no México, em março
$29.90 – solar, no Dubai, em maio
$60 – solar, na Zâmbia, em junho
$80 - eólica marinha, na Holanda, em julho
$29.10 – solar, no Chile, em agosto
$55 – eólica marinha, na Dinamarca, em novembro
Note-se aqueles $29.10 por MWh, são 2.91 cêntimos por kWh. Nos EUA o preço médio era de 12 cêntimos por kWh
€39,6 por MWh – média de solar e eólica, em Portugal. Era €50, 4 em 2015.
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