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A saga das armas químicas da Síria: a encenação de um desastre humanitário patrocinado pelos EUA e pela NATO, escreve Michel Chossudovsky, professor de Economia da University of Ottawa, no Global Research.
As Nações Unidas sabem que os rebeldes sírios usaram gás sarin, informava o Chicago Tribune de 5 de maio de 2013.
Na altura, tudo levava a crer que os estrategas do Pentágono estavam empenhados em impedir que os estoques de gás sarim fossem parar aos rebeldes, à Al Qaeda, ao Hezbollah ou a outros grupos de oposição ao governo sírio. Depreende-se do Los Angeles Times de 22 de agosto de 2012, que o gás sarim podia cair nas mãos dos rebeldes pró-democracia da Al Qaeda, recrutados e financiados por amigos dos EUA como a Turquia, o Qatar e a Arábia Saudita. O Pentágono não só estava empenhado em que essas armas químicas não caíssem em poder dos rebeldes aliados da Al Qaeda mas também treinou-os no uso dessas armas, concretamente na Jordânia e na Turquia, como aliás referia a CNN em 9 de dezembro de 2012.
E, depois de fornecer e treinar os rebeldes da Al Qaeda, o governo sírio seria responsabilizado por usar armas químicas contra o seu próprio povo. O que, por sua vez, justificaria uma intervenção humanitária para «proteger» e salvar o povo sírio.
Este «filme» faz Fares Shehabi, deputado sírio, afirmar: «Há 3 anos os mesmos rebeldes químicos bombardearam a escola de Akrama, em Homs! Morreram 45 crianças. Nenhum grito da NATO nas Nações Unidas! Hipocrisia!»
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