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- «A 9 de Abril de 2016 - há um ano, rigorosamente -, o Expresso saía com esta capa, a primeira do ciclo “Panama Papers”, que foi apelidado por alguns jornalistas do grupo como "o maior crime da história." Um ano depois, não há balanços nem painéis televisivos, não há inquéritos telefónicos, não há "Eixo do Mal" nem "Opinião Pública" sobre o tema, não há Expresso da Meia-Noite... Apenas um silêncio generalizado sobre o assunto, porque a função arbitral da imprensa é anulada quando se trata de se arbitrar a si própria.» Os truques da imprensa portuguesa, FB.
- O Reino Unido é o país mais corrupto do mundo em termos de lavagem de dinheiro, afirma Roberto Saviano, jornalista de investigação, perito em Máfia. «O que é que eu quero dizer com corrupção? Quero dizer que não há controlo no fluxo de capitais. Gibraltar, Malta e Jersey são as portas de entrada de dinheiro, sem controlo. O Panamá era a capital da lavagem de dinheiro, agora é Londres. Panamá vingou-se com os Panama Papers. Agora é fácil localizar o rasto do dinheiro porque as transações são eletrónicas, mas o problema é que não há leis a sério para combater a lavagem de dinheiro e há imensos territórios onde é possível fazer desaparecer o rasto dessas transações. Mas é fácil esconder o dinheiro na Europa. Cada país europeu tem os seus cofres: Espanha tem Andorra, a Alemanha tem o Liechtenstein, França tem o Luxemburgo e toda a gente tem a Suíça. Antigamente, nos anos 80 e 90, os bancos tinham medo de aceitar dinheiro mafioso. Agora eles buscam-no porque têm falta de liquidez uma vez que a crise pôs o sistema bancário de rastos. Por isso os sistemas de segurança baixaram a fasquia e a Máfia entra com facilidade. Antigamente a Máfia tinha problemas em lavar dinheiro em bancos europeus, ela servia-se de bancos em paraísos fiscais América do Sul e na Ásia, mas agora ela penetrou na economia legal.» EuroNews.
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