Foto: Ricardo Graça.
- Ainda não há adjudicação e, muito menos, obra feita, mas a Estação de Tratamento dos Efluentes Suinícolas (ETES) do Lis, a construir em Amor, já custou mais de dois milhões de euros, admite David Neves, presidente da Recilis, empresa que detém 100% da Valoragudo, a entidade promotora da ETES. Há ainda a somar 2,5 milhões de euros investidos em duas ETARs, – Bidoeira e Raposeira –, inauguradas em 1994, e que nunca funcionaram em pleno porque as soluções técnicas revelaram ser obsoletas, o que implicava custos de exploração astronómicos, tendo, por isso, sido desativadas. A Recilis justifica o pedido de prorrogação do prazo de conclusão da obra com a necessidade de validar questões relacionadas com a viabilidade e sustentabilidade económica do projeto. Paulo Batista Santos, presidente da câmara da Batalha, não se convence e fala em «mais uma manobra dilatória» protagonizada por «quem não quer que a obra se faça» e ameaça recorrer às instâncias judiciais para apurar responsabilidades, acusando a Recilis de «não querer verdadeiramente resolver o problema». O presidente da Câmara da Batalha anunciou que irá solicitar uma reunião “urgente” da comissão de acompanhamento da ETES do Lis.» Jornal de Leiria 9mar2017.
- Portugal desconhece a quantidade de resíduos sólidos urbanos produzidos e reciclados, denuncia a Zero, que acrescenta: há «erros e discrepâncias» nos dados das entidades responsáveis, o que dificulta a avaliação do cumprimento das metas europeias. «Há muitas questões em jogo, não só ambientais, como as taxas de reciclagem e compromissos europeus mas também fluxos de dinheiro entre entidades gestoras de embalagens, entre os sistemas e o Estado. Se não houver dados credíveis, todo o sistema é posto em causa», alerta Rui Berkemeier. «Se o Estado não tiver um mecanismo de controlo efetivo dos dados sobre gestão de resíduos, pode estar a ser lesado e dizer que um contrato está a ser cumprido quando pode não estar», sublinha. DN.
- O Reino Unido exportou 67% dos resíduos de plástico que produziu em 2016. O problema é que esses resíduos de plástico poderão ter sido incinerados ou enterrados em vez de serem reciclados como diz a indústria. Greenpeace,
- A Heineken e a Carlsberg patentearam 3 variedades de cevada em 2016. Vários grupos da Alemanha e da Áustria interpuseram recursos judiciais para tentarem anular estas patentes. Para eles, patentear a cevada é violar o direito de milhões poderem cultivar e usar a mesma cevada. A patente é um registo de uma propriedade intelectual sobre uma invenção, obra ou investigação, dando direitos de exclusividade a quem o patenteia. As cervejeiras só podem patentear os processos de fabrico das suas cervejas, não podem patentear a cevada, um cereal que existe há milénios. Por isso, consideram estas patentes ilegais. As cervejeiras defendem-se, sublinhando que as patentes se referem aos processos de fabrico e que a quantidade da cevada patenteada que é cultivada é tão insignificante que não representa qualquer influência no mercado de cevada europeu. E acrescentam: estas cevadas permitem-nos mais eficiência energética no fabrico da cerveja e retira à cerveja eventuais paladares estranhos.
- O Brasil está a testar a despoluição da água através do bagaço da cana-de-açúcar. A pesquisa está a ser realizada pelo Laboratório Nacional de Nanotecnologia, ligado ao CNPEM – Centro Nacional de Pesquisas em Energias e materiais, onde se descobriu que é possível produzir através da matéria-prima do bagaço, carvão ativo para a descontaminação da água e do ar. Esse processo é uma alternativa sustentável e 20% mais barata, e com a mesma eficiência que outros produtos importados. Pensamento Verde.
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