terça-feira, 7 de junho de 2016

Europa adia decisão sobre glifosato

  Covas do Monte. Foto de Carlos Poças 2jun2016. Imagem captada aqui.
  • A maioria da União Europeia recusou apoiar uma extensão limitada do uso do glifosato, ameaçando retirar o Roundup da Monsanto e outros herbicidas das prateleiras se nenhuma decisão for tomada até o final do mês. Depois de não ter, por duas vezes, conseguido apoio para uma proposta de renovação da licença de para o auso de glifosato por 15 anos, a EU avançou com uma extensão de 12 a 18 meses de tempo para mais estudos, especialmente depois de, na véspera da última reunião, ter sido publicado um estudo garantindo que o glifosato não era potencialmente cancerígeno para os humanos. A própria Alemanha, que até agora votava contra o glifosato, passou a votar favoravelmente depois de se saber do interesse da Bayer comprar a Monsanto por 62 biliões de dólares. The Guardian. Aguardemos a reunião de 20 de junho. Se a terceira tentativa falhar, a Comissão Europeia terá de acabar com este filme de tentar impor a aprovação do glifosato.
  • A francesa Total prolongou o período de exploração de petróleo e passou a explorar dois poços na bacia do Rovuma anteriormente explorados pela Petronas, da Malásia. Zitamar.
  • Mais de 450 organizações norte-americanas, na sua maioria ambientalistas, apelaram ao Congresso para que rejeite o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), alegando que o acordo permitiria que as empresas de hidrocarbonetos contestassem a legislação ambiental em tribunais extrajudiciais. Reuters.
  • Metade das 44 minas em laboração nas Filipinas violam regras ambientais e foram, por isso, identificadas pela respetiva entidade reguladora junto do recém-eleito presidente Rodrigo Duterte. Reuters.

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