Rio Balsemão, em Cotelo, Serra de Montemuro. Foto de Luís Filipe Correia.
- A Inspeção-Geral do Ambiente detetou em 2015 irregularidades em duas instalações de resíduos perigosos não reportados nos Mapas Integrados de Registo de Resíduos e infrações. DN.
- A Alemanha acaba de proibir a fraturação hidráulica. Mas os ambientalistas criticaram o governo por não ir ao fundo da questão, uma vez que a moratória aprovada acaba por, de facto, não proibir a extração de gás e petróleo, para além de que os estados, individualmente, poderão ter uma palavra a dizer. E, sublinhe-se, esta moratória será reapreciada em 2021. EcoWatch.
- A Comissão Europeia prologou por 18 meses a comercialização do glifosato. InfoGM. Ora aqui está uma decisão que quase passava despercebida no meio da balbúrdia e do rescaldo do Brexit. O canibalismo capitalista voltou a vencer, a impor as suas regras. Os seus sequazes assim o quiseram. O glifosato é a substância ativa incluída em muitos herbicidas, como Roundup da Monsanto ou o Montana da Sapec. «Independentemente das pressões do poderoso lóbi da indústria química e de produtos fitofarmacêuticos, independentemente dos criativos do marketing do glifosato que o consideram inócuo ao ponto de até poder ser bebido, - um alegado cientista, entrevistado por um jornalista francês, recusou-se a bebê-lo dizendo que não era parvo -, o Montana e quejandos são, de facto, herbicidas sistémicos. Isto é, o glifosato, aplicado sobre plantas, é imediatamente absorvido pelas folhas e partes verdes, sendo transportando pela seiva até às raízes, provocando a destruição total das plantas. A chuva depois encarrega-se de arrastar os resíduos do glifosato para as linhas de água e destas para o mar, onde vivem peixes. E nós consumimos e apreciamos peixe. Temperado com glifosato saberá melhor, dirão alguns entendidos.»
- As despesas de saúde relacionadas com casos de cancro provocado por exposição ao amianto representam 1,7 biliões de dólares por ano no Canadá. A fatura é de 818 mil dólares por cabeça, revela a investigação coordenada por Emile Tompa, do Institute for Work & Health. The Globe and Mail.
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