segunda-feira, 2 de maio de 2016

Reflexão – Fraturação hidráulica prefere comunidades pobres e de minorias étnicas

Ribeira da Teja, Numão, Vila Nova de Foz Côa. Foto de Maria Carvalho.

Terry Bossert admitiu, no Pennsyl Bar Institute, em Harrisburg, que a fraturação hidráulica era evitada perto de mansões para não se correr o risco de litigâncias com gente com dinheiro suficiente para combater os empreendedores do gás e do petróleo. Terry Bossert sabe do que fala: é um dos pioneiros do boom da fraturação hidráulica para extração de gás de xisto na Pensilvânia desde 2004.

Acontece o mesmo na Califórnia. É precisamente nas zonas onde há mais pobres e mais negros que há mais fraturação hidráulica. Uma investigação da FracTracker Alliance confirmou que 5 milhões de californianos que vivem dentro do raio de uma milha de um poço de gás ou de petróleo têm um índice de pobreza 32,5% mais alto do que a média da população e a esmagadora maioria pertence a minorias étnicas. 

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