Ponta Delgada, rescaldo da Batalha das Limas. Foto de Wilson Melo, 9fev2016.
- A batalha de «limas» é o culminar do Carnaval em S. Miguel, Açores. Originalmente feitas em formas de cera, as «limas» foram substituídas por balões e sacos cheios de água. Em Ponta Delgada, no Pilar da Bretanha e noutras localidades, vários grupos fizeram-se transportar em camiões com caixas e bidões carregados de «limas» que foram arremessadas entre os contendores. No fim, o espetáculo da avenida marginal de Ponta Delgada era o que a foto mostra: um mar de plástico. Mesmo que os responsáveis tentem «esverdear» o evento dizendo que tudo é varrido e reciclado, isto não passa de um colossal desperdício de recursos.
- A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente autorizou a abertura do concurso para a empreitada de selagem do aterro do Faial. Com a construção e funcionamento dos Centros de Processamento em sete das nove ilhas, pretende-se que a deposição de resíduos seja reduzida ao mínimo indispensável e que os atuais locais de deposição a céu aberto sejam objeto de intervenções de selagem e recuperação paisagística. Nesse sentido, foram já selados os aterros da Graciosa e das Flores e adjudicadas as obras em Santa Maria e no Corvo, ilha em que também vai ser construído um aterro de inertes. O Governo dos Açores vai, ainda este ano, abrir concurso para a selagem dos dois aterros em S. Jorge. NA.
- Os habitantes de Fuentepelayo, Segóvia, organizaram-se contra um cacique do lixo. Fartos de aturar os maus cheiros dos despejos de restos de animais, lamas e resíduos de hospital num campo, formaram a plataforma No Más Mierda. Tudo porque a paciência tem limites e estavam fartos das ameaças e agressões por parte dos responsáveis da Agrogestión y Aplicaciones Medioambientales, fartos de denunciar a situação e de o problema ainda não ter sido resolvido. Diagonal.
- As eólicas ultrapassaram as barragens na produção de energia para a rede, em termos de capacidade, e ameaçam agora a liderança ocupada pelo carvão e pelo gás na União Europeia. Business Green.
- Ex-produtores de café do Hawaii processaram a Monsanto por encobrimento do potencial cancerígeno do glifosato comercializado por aquela gigante química e que terá provocado cancro a uma produtora, do qual ela continua a tartar-se. Hawaii Tribune.
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