«Marcelo, apesar de extremamente popular graças à rádio e à televisão onde, durante décadas, teve palco para dizer o que lhe viesse à cabeça sem que nada nem ninguém o contraditasse, afinal não passa de um bluff. E de um catavento ou um troca-tintas: contra todas as evidências, com a maior cara de pau que se possa imaginar, anda por aí a tentar fazer de todos nós um bando de idiotas, querendo convencer-nos que a sua candidatura é transversal a todo o espaço político. Candidato da direita, eu? Passos Coelho? Quem é? Miguel Albuquerque? Alberto João Jardim? Barroso? Cavaco? Universidade de Verão do PSD? Portas? Já não se recordam da Vichysoise? Férias com o ex-dono disto tudo? Eu? Eu só quero paz e concórdia, ser árbitro, não quero jogar o jogo, quero facilitar a vida do governo Costa para bem do bom povo português. Pois, pois. Basta que jornalistas deixem de ser pé de microfone reverente e façam o seu trabalho com dignidade e tudo treme - e a estrela brilhante cai da cátedra e transforma-se num ápice numa estrela cadente. É dos livros. Do jornalismo e não só.» Ribeiro Cardoso in Marcelo e o esplendor do Relvas.
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