Imagem retirada daqui.
O que está mal na produção de bivalves na Ria Formosa é, segundo o Olhão Livre, a poluição lançada pelos esgotos não tratados ou tratados por ETARs que não funcionam, como a de Olhão Poente, construída pela câmara de Olhão, a menos de 50 metros da zona de viveiros da Ilha da Lebre.
É toda esta poluição que afeta a produção de bivalves na Ria Formosa e não os viveiristas que não respondem aos inquéritos da Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Servições Marítimos (DGRM), cujo site a maior parte das vezes nem sequer funciona. Estes impactos da poluição dos esgotos na produção de bivalves na Ria Formosa foram escamoteados num workshop realizado pelo IPMA em 14 de dezembro. Apenas um investigador e representantes de uma organização de produtores de bivalves remaram contra a maré, confirmando e denunciando a contaminação por coliformes fecais e toxinas.
Entretanto, continua por se cumprir a promessa do presidente da autarquia local, António Miguel Pina, de dotar 500 mil euros para acabar com esta poluição.
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