- «Estes últimos quatro anos e meio de Passos e os seus calcaram o que residia em mim de alegria. Sigo o que se passa lá fora com os sobressaltos que os problemas consigo transportam. Quando o Syriza bateu o pé aos senhores da Europa, rejubilei, para logo emurchecer com a sua queda. Pertenço a todos os sítios e a todos aqueles que acreditam ser possível a felicidade entre os homens. Batuco nas teclas há um ror de anos, e sei que quem me lê sabe que não vendo fruta bichada. Transmiti-lhes, assim como aos meus, a ideia e a certeza dessa ideia de que vale a pena ter esperança, uma das formas mais nobres de resistência. E continuo a emocionar-me com o prestígio que comporta e envolve a palavra revolução, sempre relacionada com esperança, a namorada que não desiste.» Baptista Bastos in A esperança de novo – JNegócios 27nov2015.
- «Finalmente, temos Governo. Mais de meia centena de dias depois das eleições, Aníbal lá se convenceu a deixar de fazer birras. Foram necessárias mais de 12.000 horas e 31 audiências com pessoas que, suponho, valem um voto, para o quase ex-PR "indicar" Costa para PM. Acho que isto de indicar, em vez de indigitar, ficou-lhe dos tempos dos pedidos à PIDE.» João Quadros in A pinhata da nação - JNegócios 27nov2015.
- «Sem desejar ir mais longe, se nos lembrarmos da cimeira dos Açores, em que W. Bush, Aznar e Tony Blair, com Durão Barroso a servir de vassalo, programaram a invasão do Iraque, talvez descortinemos a raiz do horror. Sem esquecer Donald Rumsfeld, o sinistro secretário de Estado norte-americano, que beneficiou com a "reconstrução" do país devastado. Nenhum deles foi punido, e qualquer deles merecia o escarmento universal, pelos crimes de guerra cometidos. E, acaso, pela humilhação inútil provocada a Saddam Hussein, e pela mentira hedionda do material de destruição maciça, logo denunciada e não ouvida por um dos investigadores, o sueco, imediatamente silenciado.» Baptista Bastos in Causas do mal – CM 18nov2015.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
sábado, 28 de novembro de 2015
Bico calado
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