Imagem retirada daqui.
Foi você que pensava que a pior situação de seca e de falta de água era a que afligia a Califórnia? Fique então a saber que, enquanto os israelitas nadam nas suas piscinas e regam os seus jardins, ao lado, os seus vizinhos palestinianos morrem à sede.
Um relatório das Nações Unidas diz que o israelita consome diariamente, em média, 300 litros de água, mais do que o californiano, 290, e muito mais do que o palestiniano, 70.
Nada disto acontece por acaso. Desde 1948, data da criação do estado de Israel, que o objetivo tem sido o controlo da água. Em 1967, logo que conseguiu controlar os territórios da Palestina, Israel publicou a Ordem militar 92 para colocar todos os recursos aquíferos daquela zona sob jurisdição militar. Pouco depois, a Ordem Militar 158 exigia aos Palestinianos o pedido de licenças para a construção das suas próprias infraestruturas de abastecimento de água. Sempre que abrem poços ou constroem reservatórios para reter as águas das chuvas sem as devidas licenças, logo soldados israelistas avançam para as destruir sem aviso prévio.
Pior: mesmo cumprindo toda a legalidade imposta, os palestinianos vêm-se enredados numa teia burocrática que os manieta, pelo que toda a tentativa de lançar um projeto de abastecimento de água ou de manutenção e reparação de infraestruturas de água na Palestina merece um veto qualquer que nunca é explicado.
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