sexta-feira, 29 de maio de 2015

Água: irregularidades em S. João da Madeira

Penedo do Lexim, Anços-Mafra. Foto de António Loureço 20mai2015.
  • O regulamento de serviço de abastecimento de água e o contrato de fornecimento da Águas de S. João está na mira da Associação de Defesa do Consumidor. A DECO admite ter informações de irregularidades praticadas pela empresa, que pretende averiguar muito brevemente. Quanto ao estudo de tarifários, a DECO concluiu que S. João da Madeira está no segundo escalão dos municípios mais caros. Isto é, os 124 municípios foram divididos em três grupos. Os mais caros são aqueles que cobram mais de 321 euros por 120 m3 anuais. E os segundos mais caros são aqueles que cobram entre 241 e 320 euros. S. João da Madeira cobra 321,75 euros (116,95 de água, 116,95 de saneamento e 87,85 de recolha de resíduos) por 120 m3 de consumo anual, valor superior ao dos concelhos vizinhos de Oliveira de Azeméis (251,78 euros) e Santa Maria da Feira (308,25 euros). Como pontos negativos são apontados a dificuldade de leitura do tarifário e a inexistência de tarifa social, uma das recomendações da reguladora. Como pontos positivos, o responsável salienta a aplicação de uma tarifa reduzida para famílias numerosas e o facto de não ter havido um aumento significativo do tarifário de 2011 até hoje. Labor.
  • Os caudais do Tejo são insuficientes para o bom estado ecológico das águas, pelo que é urgente rever os caudais mínimos, defendeu o Movimento ProTejo. Alega-se a retenção de água por parte das barrragens espanholas e portuguesas.
  • A Noruega anunciou a intenção de retirar investimentos em empresas carboníferas. Reuters.
  • Os impactos da extração de petróleo de areias de xisto em McKay, Alberta, Canadá, uma estória dramática contada pelo The Guardian.
  • Seguranças privados bloquearam acesso de jornalistas ao local onde decorrem operações de limpeza e descontaminação da maré negra provocada pela rutura num oleoduto da petrolífera Plains All American Pipeline  em Santa Barbara, Califórnia. Youtube (4:33)
  • A exploração massiva de biocombustíveis poderá colocar em risco os recursos de água e a biodiversidade no terreno. Uma reportagen interessante do The Guardian.

Sem comentários: