sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Obras de reforço do cordão dunar e reconstrução de passadiço avançam em Paramos


As obras de reforço do cordão dunar e reconstrução de passadiço e enrocamento de 480 metros entre a capela de S. João, frente à ETAR de Paramos, e o esporão a sul, vão custar 1 milhão e 125 mil euros.  As duas empreitadas foram adjudicadas por ajuste direto à Manuel Francisco de Almeida S.A e à M Couto Alves S.A, respetivamente por 260 mil e 865 mil euros, sem IVA, tendo a primeira o prazo de execução de 3 meses e a segunda de 4. 

Sobre este problema, o Ambiente Ondas3 escreveu:
  • 20 de julho de 2014Espinho recebe mais de um milhão para enrocamento de 500 metros: Espinho vai receber 1 milhão e 100 mil euros do Fundo de Coesão para fazer um enrocamento de 480 metros entre a Capela de S. João e o esporão a sul, em Paramos. Citada pelo semanário Maré Viva de 2 de julho de 2014, a Assembleia de Freguesia de Paramos, reunida em 30 de junho, mostrou-se desagradada pelo facto desta obra  ter sido agendada para iniciar-se em setembro. 
  • 30 de agosto de 2014 - Enrocamento vai proteger ETAR de Paramos: Mais 350 mil euros para um enrocamento em Paramos. Será esta verba uma tranche do anunciado milhão e 100 mil euros do Fundo de Coesão para fazer este enrocamento de 480 metros entre a Capela de S. João e o esporão a sul? Ou será uma espécie de... 'trabalhos a mais'? É que já em fevereiro deste ano, logo após as tempestades que varreram o litoral espinhense, a empresa Irmãos Cavaco procedia à colocação de enormes pedras de granito ao longo da fustigada duna à frente da ETAR de Paramos...
  • 18 de outubro de 2014Mar bravo impede consolidação de reforço da costa paramense: As fortes tempestades que se abateram o inverno passado sobre a orla costeira de Espinho provocaram grandes prejuízos e enorme erosão, nomeadamente nas praias de Paramos. A empresa Irmãos Cavaco iniciou, em fevereiro deste ano, a implantação de um enrocamento de cerca de 500 metros para defender a costa e em especial a ETAR. Perante muito mais erosão causada pelas recentes marés vivas, cujos efeitos já se manifestaram fortemente sobre o enrocamento entretanto iniciado, a angústiva volta a pairar sobre os paramenses. É que a obra, para a qual estão disponibilizados 1 milhão e 100 mil euros do Fundo de Coesão, só deverá, segundo Manuel Dias, presidente da autarquia paramense,  ser retomada, pela Irmãos Cavaco em fevereiro de 2015. Refira-se que em agosto deste ano, e por ajuste direto, a câmara terá pago 350 mil euros à Irmãos Cavaco. Tudo isto depois de reclamações e de um concurso contestado, diz o Espinho Alerta online de 17 de outubro.

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