sábado, 3 de janeiro de 2015

Aveiro contra a fusão da SimRia com a Águas do Mondego e a SimLis

Pego das Pias, Odemira. Foto: Henrique Bôcas 28dez2014.
  • Uma área de 32 mil m2 a nascente da praia da Armação de Pera, que pertencia à família Santana Leite desde 1913, embora sempre tenha tido utilização pública, foi, há 3 anos, comprada por 200 mil euros pelo grupo Vila Vita, que, através da Sociedade Praia da Cova, Realizações Turísticas, SA, apresentou à câmara de Silves  um projeto para a sua requalificação mediante a construção de uma rotunda, parque de estacionamento (no lugar do antigo campo do Clube de Futebol Os Armacenenses), e o embelezamento do espaço envolvente. Para tal apresentou à autarquia, na altura liderada pelo PSD, um protocolo com vista a uma candidatura a fundos comunitários. O atual executivo liderado pela CDU levanta sérias dúvidas sobre até onde pode chegar o direito privado numa área que continua a pertencer ao Domínio Público Marítimo, estando, entretanto, a preparar uma candidatura a apoios comunitários para a compra de um novo trator para rebocar os barcos e uma outra para a criação de armazem de aprestos. Os pescadores locais duvidam da súbita generosidade dos investidores e dizem que não vão abdicar de usar o espaço que sempre lhes esteve destinado por direito. Parece que os promotores chico-espertos estão a ter sérias dificuldades em concretizar um frete à altura de uma tão desejada gentrificação de uma zona turística.
  • Não se percebem as vantagens da fusão da SimRia com a Águas do Mondego e a SimLis, conclui a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, pelo que se manifestou contra a proposta de reforma sugerida pelo governo de Passos-Portas. Propõe, am alternativa, um projeto-piloto de fusão da AdRA com a SimRia, apostando na verticalização de gestão da distribuição em alta e baixa, com um acordo de parceria com a Associação de Municípios do Carvoeiro. No caso de se concretizar esta fusão, as dívidas deveriam ser retiradas das contas das empresas do grupo ADP, cessando o processo de débito de juros e encontro de contas com os dividendos, que considera gravemente lesivos dos interesses financeiros dos municípios.
  • A Agencia de Residuos de Cataluña vendeu a incineradora de Constantí à francesa Sarp Industries por 23,6 milhões. O partido socialista local acusa o governo catalão de querer limpar a sua imagem de incompetência.
  • O governo do Perú é acusado deter escondido parte do estudo realizado junto dos vizinhos da mina Glencore Sxtrata, em Espinar, Cusco, e que revelava a presença de 17 metais pesados no seu organismo.

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