“Mas há mais situações que esquecem ou adulteram o próprio sentido dos instrumentos de planeamento. Quantas vezes são licenciados, autorizados e construídos edifícios de seis ou mais andares onde planos directores municipais apenas previam vivendas ou prédios baixos? Isto apenas se compreende pelo facto cle existir uma proximidade promíscua entre promotores imobliários e vereadores do urbanismo, que explicaesta ilegalidade. Por outro lado,estas situações são também resultado da confusão legislativa que regula o urbanismo em Portugal, que permite muita discricionariedade a quem aplica a lei e que incita a todo o tipo de arbitrarieclades. Por a fim, não pode ainda ser esquecida uma burocracia imensa e desproporcionacla que ajuda à desorganização e ao descontrolo generalizado.”
Da corrupção á crise, por Paulo de Morais, – Gradiva junho2013 p67
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