- A ganhar, diz a EDP: (1) servirá de reservatório para quando as quatro barragens a jusante (Valeira, Régua, Carrapatelo e Crestuma) necessitarem de água; (2) sem barragem a região nunca contaria com grandes investimentos na conservação da natureza, que podem vir a mostrar-se cruciais para espécies em declínio nos últimos anos, como o lobo, o corço, diversos morcegos, a cegonha-preta e algumas aves de rapina; (3) Fundo Baixo Sabor, no valor de 375 mil euros anualmente, para financiar projetos de desenvolvimento sustentável e conservação da biodiversidade. A perder, diz a Plataforma Sabor Livre: (1) mais de 40Km dos 100 Km que o rio tem vão ser destruídos; (2) mais de 300 mil árvores, a maioria sobreiros, azinheiras, zimbros e freixos, foram abatidas; (3) as contrapartidas ambientais implementadas ou a implementar pela EDP não chegam para repor a ordem natural das coisas; (4) como a comissão que gere o Fundo Baixo Sabor é controlada pelas autarquias, esse Fundo tem servido para outras coisas que não melhorias ambientais, como foi o caso de dinheiro do Fundo já ter sido gasto em iluminação pública e em obras de melhoria de um posto de turismo. Fonte: Visão.
- As autoridades maltesas não conseguem impedir o abate massivo de aves migratórias por parte de caçadores, denuncia Chris Packham, um naturalista britânico e apresentador de documentários sobre vida selvagem.
- A Rússia suspendeu por 3 anos o processo de certificação e autorização de comercialização de sementes transgénicas.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Barragem do Baixo Sabor: o ambiente ficou a perder ou a ganhar?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário