Cultivar milho para produzir biogás é uma falsa resposta para combater as alterações climáticas e prejudica o mundo natural, escreve George Monbiot no Guardian de 14 de março.
Pontos a reter:
(1) Cultivar milho intensiva e extensamente para produzir biogás representa excluir terras que produzem alimento. Uma central de biogás com a capacidade de 1 megawatt exige cerca de 25 mil toneladas de milho por ano, produzido em cerca de 500 hectares de terra.
(2) O cultivo intensivo do milho provoca a erosão dos solos especialmente entre a colheita e a sementeira, o que significa mais cheias, mais perda de solo, mais sedimentos e assoreamento. - Esta campanha de apoio à produção de milho para biogás conta com legislação que omite o milho da lista de cereais obrigados a seguirem determinadas regras para poderem ser subsidiados.
(3) Há dois anos, na Alemanha, esta política de subsídios ao milho par produção de biogás representou uma uma autêntitica corrida ao ouro e um desastre ecológhico, para além de que o país, pela primeira vez em 25 anos, não conseguiu produzir milho para consumo interno.
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