Lançamento das fundações para mais um bar de praia junto da Piscina Solário Atlântico, em Espinho |
“De facto, neste mesmo ano (1948), em Espinho, dava-se inicio à construção de onze pequenos esporões em madeira e de uma muralha de pedra e cimento com 4 metros de largura, bem ainda como, se procederia à reconstrução da avenida marginal, com o seu assentamento sobre pesados blocos de granito.
Dado nos anos seguintes terem occorrido grandes estragos nesta praia com a destruição sucessiva de muitos prédios de habitação, dos esporões recentemente construídos e de várias casas piscatórias e encontrando-se a linha de costa a recuar rapidamente no sentido do povoado foi decidido em 1951 atirar mais alguns blocos de pedra solta sobre o mar, na vã tentativa de o acalmar... Enfim, sempre a mesma ideia velhinha ... mas sempre actualizada no que dizia respeito à sua inelicácia, como de resto se viria a conhrmar até aos dias de hoje!
Logo na continuação das intervenções realizadas, o mar invade Espinho atingindo, mais uma vez, a fábrica Brandão Gomes e destruindo a avenida marginal e alguns dos seus prédios. Em 1959, face à destruição das defesas existentes deu-se início à construção de uma defesa frontal com uma extensio de 1330 metros desde a piscina, a norte, até à fábrica Brandão Gomes, a sul.”
A Praia dos Tubarões, por Álvaro Reis, 2006, p64
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