quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A Praia dos Tubarões (6)

Ambiente, Ondas3, Espinho, Bar, Praia, Ordenamento
Lançamento das fundações para mais um bar de praia junto da Piscina Solário Atlântico, em Espinho

“De facto, neste mesmo ano (1948), em Espinho, dava-se inicio à construção de onze pequenos esporões em madeira e de uma muralha de pedra e cimento com 4 metros de largura, bem ainda como, se procederia à reconstrução da avenida marginal, com o seu assentamento sobre pesados blocos de granito.
Dado nos anos seguintes terem occorrido grandes estragos nesta praia com a destruição sucessiva de muitos prédios de habitação, dos esporões recentemente construídos e de várias casas piscatórias e encontrando-se a linha de costa a recuar rapidamente no sentido do povoado foi decidido em 1951 atirar mais alguns blocos de pedra solta sobre o mar, na vã tentativa de o acalmar... Enfim, sempre a mesma ideia velhinha ... mas sempre actualizada no que dizia respeito à sua inelicácia, como de resto se viria a conhrmar até aos dias de hoje!
Logo na continuação das intervenções realizadas, o mar invade Espinho atingindo, mais uma vez, a fábrica Brandão Gomes e destruindo a avenida marginal e alguns dos seus prédios. Em 1959, face à destruição das defesas existentes deu-se início à construção de uma defesa frontal com uma extensio de 1330 metros desde a piscina, a norte, até à fábrica Brandão Gomes, a sul.”
A Praia dos Tubarões, por Álvaro Reis, 2006, p64

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