sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Quem tem medo de árvores?


Ambiente Ondas3 Espinho
Espinho, rua 20, entre as ruas 23 e 25, finais de outubro de 2013. Quem terá abatido as tamarix assinaladas com setas? Que razão ou razões terão levado a esta decisão?
  • Enviaram-me há pouco esta deliciosa estória. Passa-se na Austrália, onde alguns proprietários de um condomínio de luxo, construído por gentrificação de uma zona litoral e deslocalização de centenas de famílias pobres e remediadas, tentaram obter autorização para abaterem uma mancha de carvalhos que lhes obstruía as vistas sobre a praia. Como não o conseguissem, abateram os carvalhos. Análises feitas ao solo revelaram que os ditos tinham sido envenenados. A autarquia local, incapaz de localizar e identificar os responsáveis, colocou este placard junto do tal condomínio. Os pormenores desta estória polémica podem ser acompanhados aqui. Cá por Espinho, não se passa nada.
  • A energia eólica cobriu cerca de metade da procura de eletricidade em Espanha durante a véspera de Natal. Tudo por causa dos fortes ventos que varreram o país e a Europa central.
  • Cresce a oposição contra o vasto e ambicioso projeto de construção de barragens na Arménia. Em 1997 tinha apenas 11, neste momento já tem 137 pequenas barragens construídas e 77 em fase de execução. Muitos dizem que isto é demais, que se está a armazenar grandes problemas para o futuro.
  • Metade da procura mundial de energia produzida pelas fotovoltaicas vai concentrar-se, no futuro próximo, na região da Ásia e do Pacífico, garante a Solarbuzz.
  • As empresas de energia solar californianas estão a instalar enormes bancos de baterias para armazenarem o excesso de energia capturada durante a tarde e alimentarem a rede a partir do fim da tarde.
  • Árvores com casca macia repelem com mais facilidade o nemátodo do pinheiro, admite um estudo da University of Colorado Boulder.
  • 61 cientistas da Academia Chinesa de Ciências lançaram uma petição para fazer o governo aprovar o cultivo de arroz transgénico no país. E que descobririam as autoridades chinesas se investigassem as contas bancárias destes cientistas tão amigos dos transgénicos? É que não almoços grátis.

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