domingo, 10 de fevereiro de 2013

Bico calado

  • “Em nenhuma circunstância o contribuinte madeirense, incluindo os imensos militantes fiéis do PSD-Madeira, autorizou que os parcos recursos públicos deveriam ser usados num jornal de uma pessoa só, em detrimento de verbas para o funcionamento de escolas, de centros de saúde, ou para esbater as despesas diárias com transportes, água, eletricidade, etc.. Um governante – um único, contra tudo e contra todos – decidiu esbanjar 10 mil euros por dia desta maneira. É isso que está em causa, já lá vai mais de uma década.” Agostinho Silva in Uns palermas, DNFunchal 7fev2013.
  • “Para a aquisição de prendas de natal para os membros do seu Conselho de Administração, a Sonangol disponibilizou, na quadra festiva, US $2.2 milhões.” Rafael marques de Morais in Cabtritismo de luxo na Sonangol, Maka Angola.
  • “O que há é um complexo de inferioridade de uns tantos parolos que os leva a arvorarem um título como prefixo do nome, como único meio de parecerem aquilo que não são.” João Paulo Guerra in Diz que é uma espécie de democracia.
  • A intervenção francesa no Mali não é para defender a democracia mas sim para garantir o acesso ao urânio das minas do norte do Niger, diz o Observatoire du Nucléaire.

7 comentários:

aNaTureza disse...

Só boas notícias...

E visto que já começou o "saque" à água, queria apelar para que não nos fiquemos só pelas lamentações e fazermos o mínimo que podemos, assinando e recolhendo assinaturas para as petições

- Iniciativa Europeia de Cidadãos pelo Direito à Água http://right2water.eu/
- Iniciativa Legislativa de Cidadãos A Água é de Todos em http://www.aguadetodos.com/content/view/77/41/
- Petição pela Privatização da Água a Referendo em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N11644),

e enviando um e-mail ou carta para os nossos (des)governantes. Podem usar a que aqui deixo.

Para:Gabinete do 1º ministro - gabinete.pm@pm.gov.pt
Secretário de estado da presidência do conselho de ministros - gabinete.sepcm@pcm.gov.pt
Ministro das finanças - gabinete.ministro@mf.gov.pt
Ministro da economia - gabinete.ministro@mee.gov.pt
Ministra da agricultura - gabinete.ministro@mamaot.gov.pt
Grupo àguas de Portugal - info@adp.pt

Ex.mos Srs.,

Declaro o meu total repúdio pela recentemente aprovada Proposta de Lei 123/XII que “Procede à segunda alteração à Lei n.º 88-A/97, de 25 de Julho, que regula o regime de acesso da iniciativa económica privada a determinadas actividades económicas” e que teve o “natural” apoio da maioria parlamentar PSD e CDS-PP, e que tem como objectivo regular “…o regime de acesso da iniciativa económica privada a determinadas actividades económicas, visando a reorganização do sector de abastecimento de água e saneamento de águas residuais e recolha e tratamento de resíduos sólidos.“, o que em termos mais simples quer dizer que permite que a água, e serviços conexos, passe a ser “objecto” de venda para obtenção de lucro por parte de empresas privadas.

Gostaria de vos lembrar, que a água é um direito humano e um bem comum.
Moralmente nunca deverá ser um bem destinado à obtenção de lucro por parte de entidades que não sejam representativas da população, exactamente por ser um recurso básico e essencial à vida de todos os seres. É também uma decisão politicamente ilegítima por não ter constado de nenhum programa eleitoral, pelo menos de domínio público.
Por estes motivos, exijo como Cidadão, que seja efectuado um referendo, após vasta e clara discussão pública, e sessões de esclarecimento, visto ser esta a única forma que poderá, eventualmente, tornar uma decisão desta magnitude, democrática e digna de um Estado de Direito Republicano. Isto se os Senhores acreditam ainda nestes valores.

Senhores, não servirá o exemplo do que já aconteceu em outros países?

Concordo absolutamente com este excerto de uma intervenção no parlamento:

“A má estratégia, a incompetência, a negligência dos sucessivos governos, bem traçada à escala de uma desejada privatização do sector da água, é que é a responsável por problemas de sustentabilidade, que ainda assim têm solução que não passa obviamente pela privatização da sua gestão. Os problemas de sustentabilidade do sector foram produzidos por más opções políticas.
Denegrir agora o sistema público de gestão da água é um entretenimento do governo e da maioria parlamentar para sustentar o seu desejo de privatização. O concelho de Almada que optou por virar as costas à chantagem do governo e por via disso nunca obteve financiamento central ou comunitário dos seus investimentos, tem hoje, um sistema perfeitamente sustentável, numa gestão totalmente pública que merece ser focada.
Almada capta, armazena, distribui em baixa, faz tratamento de águas residuais, ou seja, tem uma gestão pública, directa e integral. Cobra aos munícipes 1,20 euros/m3 e há 3 anos que não aumenta o preço da água porque não precisa cobrar mais pelo valor da água para garantir a sustentabilidade do sistema. O sistema é auto-suficiente e tem uma escala de 200 000 habitantes, tem 100% de abastecimento e 100% no saneamento.
Isto é um exemplo de boa gestão pública e há mais casos no país.”

Sem outro assunto de momento,

Subscrevo com os melhores cumprimentos

OLima disse...

E que tal haver um nome nestas mensagens?

aNaTureza disse...

Olá O.Lima,

não percebi a sua resposta...

OLima disse...

Como acho que não é um robô que vem aqui deixar mensagens e que é uma pessoa em carne e osso, com nome, agradecia que assinasse as suas mensagens. Faz-me espécie comunicar com alguém sem nome. Mas não leve isso a mal, é defeito meu.

aNaTureza disse...

Olá de novo,

O meu nome é aquele ali em cima, tal como o seu O.Lima.

Já deixei vários comentários anteriormente e nunca tinha percebido que o nome com que "assino" na net era insuficiente.

Leva-me a pensar que se calhar abusei do seu espaço.

Desculpe-me, não foi minha intenção.

Eu não levo a mal, não gosto é de abusar.



OLima disse...

Não abusa nada.
Então posso tratá-la por aNatureza?

aNaTureza disse...

Claro que sim! :)

Até breve!