Foto: Hang
Xingwei/Corbis
- Que mania esta de colar palavras como “ecológico” a árvores de Natal. Desta vez é em Setúbal e em Vila Franca do Campo. Mas já vi o mesmo estilo em outras circunstâncias. Não com a palavra “ecológico”, mas com as palavras “verde”, “eco” e “bio”. Fica-se sempre sem saber se esta espécie de súbito, inesperado “ambientalismo” é fruto da criação de executivos ou assessores autárquicos ou se é fruto de um qualquer marketing em outsource, ou se ainda é fruto da simpatia, entusiasmo ou boa vontade do editor de um jornal. Posso estar redondamente enganado, mas enquanto não me desconvencerem e provarem o contrário, a colagem dessas palavrinhas a certos conceitos não passa de greenwashing.
- O ministro do Ambiente da Escócia recusou ilegalizar o uso de pesticidas (neonicotinoides) responsáveis pelo envenenamento de abelhas e pela destruição da indústria frutícola. The Herald.
- O governo israelita de Benjamin Netanyahu pondera fundir o ministério da Energia e o ministério do Ambiente. Os conflitos entre ambos são conhecidos porque a Energia quer ver-se livre do control do Ambiente, especialmenet na área da extração de gás e petróleo. Concretizada a fusão, seria fácil levar a cabo os projetos em carteira, sem o constante controlo do ministério do Ambiente sobre os impactos. Haaretz.
- Três vezes por semana, um par de falcões afugenta pombos e gaivotas num parque em Santa Monica, Califórnia. E quatro meses, a zona ficou mais limpa e saudável, pois desapareceram as fezes e as bactérias que os pombos e as gaivotas costumavam deixar. NYTimes.
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