Foto: Lu Jinbo/Xinhua Press/Corbis
- Hotelaria queixa-se do barulho na baixa do Porto, conta a RTP. A câmara do Porto diz que a movida é a galinha dos ovos de ouro da hotelaria. Tudo boa gente...
- Barcos de pesca dinamarqueses estão a dizimar os cardumes ao largo da costa de Kent usando a pesca elétrica, uma técnica polémica, acusam os homólogos ingleses. Tudo dentro da lei, admitem as autoridades. This is Kent. Estão a ver onde foram parar as boas intenções de uns biólogos para aprofundar os seus conhecimentos acerca dos peixes?
- Impactos da extração e transporte de petróleo de areias de xisto em Alberta, Canadá, numa reportagem do Daily Mail.
- O Brasil é o segundo maior produtor de transgénicos depois dos EUA.
- As plantações de soja e de cana do açucar avançam no Brasil à custa, neste momento, da invasão e ocupação de terras que sempre pertenceram aos Guarani-Kaiowá. Mas o problema tem menos interesse e menos importância do que, por exemplo, as eleições nos EUA, das quais temos relatórios diários há cerca de um mês.
- As autoridades da Haryana Agriculture University garantiram que vão exterminar o campo de testes de milho transgénico da Monsanto em Kurukshetra, Índia. Isto é o culminar de uma série de protestos e da aprovação, no Parlamento, de uma recomendação no sentido da suspensão de todos campos de testes de culturas transgénicas.
3 comentários:
A forma mais eficiente de evitar uma adoção futura de qualquer tecnologia é destruir os campos de prova. De preferência também destruir os laboratórios e empalar os pesquisadores em praça pública. Se adicionarmos a isso uma boa queima de livros, então chegaremos à síntese perfeita do obscurantismo. Parabéns aos indianos, ao GM Watch por bater palmas e a todos os que se perfilam com mais esta vitória pela preservação da ignorância.
Paulo Andrade Universidade Federal de Pernambuco/ Brasil andrade@ufpe.br
O negócio parece estar mau para os transgénicos, herbicidas e pesticidas da Dow Chemical...
A Dow Chemical, empresa americana que actua na área dos químicos, plásticos e produtos para agricultura, apresentou um plano de reestruturação da empresa, com o qual pretende poupar 500 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 384 milhões de euros.
Num comunicado emitido ontem, as medidas anunciadas passam pelo despedimento de aproximadamente 2400 trabalhadores, cerca de 5% da força total de trabalho da Dow Chemical, e o encerramento de 20 unidades fabris localizadas nos Estados Unidos, Bélgica, Holanda, Espanha, Reino Unido e Japão. Com estas medidas, a empresa pretende poupar cerca de 500 milhões de dólares até o final de 2014.
Adicionalmente, a companhia americana tem o objectivo de reduzir os gastos e os investimentos, de modo a poupar mais 500 milhões de dólares. Com os 1,5 mil milhões de dólares que a empresa espera economizar com medidas já iniciadas, a poupança global estimada é de 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,92 mil milhões de euros).
No comunicado, a Dow Chemical caracterizou a reestruturação a aplicar como “um programa desenhado para acelerar a redução de custos”, justificando que se deve a um contínuo “crescimento macroeconómico lento”.
Portugal não é afectado
Em Abril foi anunciado o encerramento de uma das duas fábricas da Dow Chemical em Portugal, sendo que o processo foi concluído no final de Setembro. Com o fecho, a empresa conseguiu recolocar cerca de metade dos 19 trabalhadores na fábrica de PMDI (material usado na produção de espuma rígida de poliuretano), que na altura “empregava aproximadamente 80% do total de trabalhadores em Portugal”, disse ao PÚBLICO Cláudia Tagliavini, do departamento de comunicação da Dow Chemical Ibérica.
Segundo a responsável, o programa de reestruturação anunciado pela empresa não irá ter impacto na única fábrica agora presente no país, tendo em conta que está “numa época muito boa”. “Estamos com bons resultados”, visto que “temos conseguido vender aquilo que produzimos”. Acrescenta ainda, que prevêem que a procura do mercado pelo PMDI vai aumentar, traduzindo-se num aumento da produção.
24.10.2012 - 13:05 Por André Jesus,
http://economia.publico.pt/Noticia/dow-chemical-anuncia-despedimento-de-2400-trabalhadores-e-encerramento-de-20-fabricas-1568600
Entretanto, no Brasil,
Entidades pedem a suspensão do milho transgênico NK 603 da Monsanto
O Idec assinou junto a outras entidades um ofício de urgência pedindo a suspensão da liberação comercial do milho trangênico NK603 no Brasil após a publicação do primeiro estudo de longo prazo sobre os efeitos do produto no organismo.
http://www.idec.org.br/ckfinder/userfiles/files/OficioNK603.pdf
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