quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O milho transgénico NK603 super tóxico ainda dá que falar


O milho que está neste canastro ou espigueiro não é transgénico
  • Os Verdes querem que seja suspensa a comercialização, na Europa, do milho transgénico NK603, da multinacional Monsanto, que um estudo polémico diz causar cancros e outros problemas graves de saúdeO facto de muito boa gente considerar o estudo citado pelos Verdes tudo menos consensual e dizer que a investigação de Séralini não permite nenhuma conclusão fiável, nada acrescenta ao que o próprio Séralini exige: um estudo contraditório. Ricardo Garcia foi parcial no contraditório na medida em que apenas referiu parte dos argumentos que se seguiram após revelações tão bombásticas quanto polémicas. Esqueceu-se de referir os argumentos dos autores do estudo que desmontam cada uma das críticas, uma por uma. Volto a citá-los porque a referência que tinha feito em devida altura eclipsou-se misteriosamente (ou talvez não...): (1) o número de ratos utilizados foi o estipulado em investigações do género; (2) o tipo de ratos utilizados é o mesmo tipo utilizado pela Monsanto nos seus testes e um facto é que os ratos alimentados com milho transgénico NK603, com ou sem Roundup, desenvolveram mais doenças e mais depressa do que os outros ratos alimentados com milho normal; (3) a dieta dada aos ratos foi a mesma que é típica de testes do género e igual à que os produtores de transgénicos usam; (4) as doses de milho transgénico NK603 comparam-se às que os humanos comem durante a sua vida na América, onde os transgénicos são vendidos livremente, sem rotulagem, o que os impede de poderem ser identificados como uma causa da doença e abre a porta à negação. Não é por acaso que se ouve, por exemplo, dizer que os americanos andam a comer transgénicos há 15 anos e não estão doentes; (5) a revista que publicu o estudo é de categoria científica e internacional, que publica artigos sujeitos a peer review, onde há opiniões contraditórias, e é a mesma que publica os estudos da Monsanto e de outros produtores de transgénicos;  (6) Seralini não é um anti-transgénico. Faz investigação com transgénicos e administra insulina, uma substância produzida através de transgénicos, a diabéticos, porque o rótulo fornece a informação necessária e adequada. Ele é contra os transgénicos agrícolas porque eles são mal rotulados e a sua toxicidade prolongada ainda está muito mal estudada; (7) Quem disse que Seralini era perito em oncologia? Este estudo investigou apenas a toxicidade do milho transgénico NK603 e em lado nenhum do estudo se diz que ele é cancerígeno.
  • A canadiana Colt quer explorar minas de volfrâmio na região de Tabuaço e  Aveleira, um dos maiores depósitos de tungsténio da Europa. Pormenores aqui, e aqui. A propósito, a Colt também vai extrair ouro de Montemor a partir de 2014. Não haverá aqui dedinho do Álvaro?

4 comentários:

OLima disse...

Les députés font le ménage dans la liste des lobbyistes
Selon nos informations, les représentants des entreprises agrochimiques comme Monsanto et des laboratoires pharmaceutiques vont se voir retirer leur badge d’accès à l’Assemblée nationale.
L’affaire est passée inaperçue, mais le bureau de l’Assemblée nationale, c’est-à-dire les députés qui ont la main sur le fonctionnement du Palais-Bourbon, font actuellement le ménage dans la liste des lobbyistes accrédités. Depuis 2009, les représentants d’intérêts qui souhaitent accéder à l’Assemblée doivent montrer patte blanche. 150 entreprises, fédérations professionnelles, associations, cabinets de lobbying et organismes divers sont aujourd’hui recensés et chaque représentant bénéficie d’un badge d’accès.

Ce système, même imparfait, ronronnait tranquillement jusqu’au changement de majorité, et surtout jusqu’à la dernière réunion du bureau de l’Assemblée, le 10 octobre. Le nouveau président de la délégation chargée des représentants d’intérêts, le député PS Christophe Sirugue, a annoncé que les “représentants d’entreprises privées œuvrant dans certains secteurs sensibles” seraient rayés de la liste. Pour ces secteurs, seuls seront inscrits les représentants des organisations professionnelles. Les “secteurs sensibles” visés sont l’industrie pharmaceutique et l’agrochimie.

7 évictions

Sensibles à l’air du temps, les députés ont en tête l’affaire Servier – sa lobbyiste s’était vu retirer son badge il y a un an – et les polémiques récurrentes autour des OGM. Contacté par Acteurs publics, Christophe Sirugue confirme que 7 lobbyistes travaillant pour des grands groupes vont recevoir un courrier les informant de leur éviction. Selon nos informations, les représentants de Monsanto, de Bayer Cropscience, de DuPont de Memours et de Syngenta devront rendre leur badge.

Certains députés voulaient aller plus loin en bannissant purement et simplement les lobbyistes représentants d’entreprises, mais le consensus au sein de la délégation parlementaire aurait été fissuré. Suite à cette décision du bureau, Total, Thales, Hachette ou Carrefour continueront à avoir accès à l’Assemblée avec un badge de lobbyiste, mais pas les 7 exclus, qui pourront toujours se faire représenter par les fédérations professionnelles auxquelles ils sont affiliés. Contacté, le Leem (Les entreprises du médicament), accrédité à l’Assemblée, n’a pas souhaité faire de commentaires.

Badges valables un an

“Il s’agit de mesures transitoires”, précise Christophe Sirugue, qui doit remettre d’ici la fin de l’année au président Claude Bartolone des propositions sur le lobbying à l’Assemblée. Lors de la réunion du bureau du 10 octobre, outre l’exclusion des entreprises des “secteurs sensibles”, les députés ont décidé de n’accorder des badges que pour un an, renouvelable, alors qu’ils étaient auparavant valables pour la durée de la législature, c’est-à-dire cinq ans.

Il a également été demandé à 22 lobbyistes qui n’avaient pas récupéré leur badge de le faire sans tarder, sous peine d’être rayés de la liste… Preuve s’il en était que l’intérêt de ces accréditations pour les représentants d’intérêts est très relatif. Rien ne leur interdit en effet de prendre contact directement avec un parlementaire et de le rencontrer ailleurs qu’au Palais-Bourbon…
http://www.acteurspublics.com/2012/10/17/les-deputes-font-le-menage-dans-la-liste-des-lobbyistes

OLima disse...

Está desfeito o mistério que envolvia a identidade dos membros da comissão anónima/sombra de um grupo de Academias que tão duras críticas fez ao estudo de Seralini sobre os altos índices de toxicidade do milho transgénico NK603 da Monsanto. A comissão inclui, entre outros, Georges Pelletier, que participou no processo de aprovação do NK603 e é uma figura preponderante da Associação Francesa de Biotecnologia Vegetal, um lóbi dirigido por Marc Fellous, um indivíduo já processado por Seralini por difamação.
Le Nouvel Observateur.
http://tempsreel.nouvelobs.com/off-de-l-obs/20121024.OBS6824/ogm-le-comite-de-l-ombre-de-l-academie-des-sciences.html

OLima disse...

Gilles-Eric Seralini has said from the start that he is reluctant to hand over more information about his recently published study on the impact of NK603 GM maize and Monsanto's herbicide Roundup unless the regulators release - ideally on a public website - all the health and environmental risk studies on GMOs and Roundup, including all the details of the blood analyses performed during mammalian tests, so that all the scientists, journalists and citizens who wish to can compare the details of Seralini's study with the studies that led to the European Food Safety Authority's market approvals of these products.

If the EFSA would do this, Seralini has said he will reciprocate, although he has also said that if his work is to be evaluated fully and fairly it needs to be assessed by an independent group of scientists who, unlike the EFSA, are untainted by conflicts of interest and by past regulatory decisions that Seralini's research challenges.

Seralini's desire for full disclosure is not only about transparency, but also about making sure that like is compared with like, so that a double standard cannot be applied where the EFSA can identify apparent weaknesses in Seralini's research that might equally apply to studies that the EFSA has fully accepted.

There is, in fact, good evidence that the EFSA has already in its preliminary rejection of Seralini's work applied just such a double standard. There is also evidence that Seralini's research has used comparatively higher scientific standards than research the EFSA has accepted as supporting the safety of Monsanto's products.
http://www.gmwatch.org/index.php?option=com_content&view=article&id=14374

OLima disse...

Anti-GMO TV Commercial Set to Change Course of WA Election – Watch It Here
http://youtu.be/i6-zwSZcOf4