“Era um trabalho de reconstrução completamente artesanal. Começávamos por pegar nos jornais regionais – porque a imprensa nacional não ligava patavina às questões do ambiente – e víamos que problemas afetavam as populações. Em seguida, por telefone, entrávamos em contato com as pessoas referidas nas notícias, íamos ao local e desencadeávamos um processo de atividade parlamentar e de tentativa de organização de um núcleo ou de uma rede de contatos. Ao fim de um tempo, tínhamos lá um conjunto de gente que nos dava informação. Depois deste trabalho de persistência, as pessoas começaram a vir até nós naturalmente, Maria Cunha, citada por Luís Humberto Teixeira, em Verdes Anos – história do ecologismo em Portugal, Esfera do Caos 2011 – pp185-186.
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